Ele notou que o Tesouro está com balanço operacional de US$ 73,768 bilhões, enquanto a Apple, segundo os dados mais recentes, tem US$ 75,876 bilhões em caixa. O primeiro valor corresponde a quanto o Tesouro tem à disposição neste momento, antes da elevação do limite do endividamento. O próprio jornalista, no entanto, reconhece que os dois valores “não são diretamente comparáveis”. O dado sobre o Tesouro está relacionado a um “teto arbitrário de endividamento”, que pode ser elevado a qualquer momento, enquanto o da empresa corresponde à reserva que a companhia juntou e que não pode ser elevado por meio da lei.
Outra comparação entre a saúde financeira do governo americano e a do setor privado foi feita recentemente pelos jornais “The Wall Street Journal” e “Financial Times“. Ambos chamaram atenção para o fato de que quatro companhias gigantes dos EUA estão mais bem avaliadas pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s do que os títulos do governo americano. Microsoft, ADP, Johnson & Johnson e Exxon têm nota AAA, a classificação mais alta que a S&P atribui a um papel. Os títulos dos EUA também têm essa nota, mas estão com “perspectiva negativa” (podem ser rebaixados em breve), enquanto essas empresas não.
Timothy Geithner, Secretário do Tesouro dos EUA (Foto: Fred Wakkins/AP ABC).
Steve Jobs, CEO da Apple (Foto: David Paul Morris/Getty Images).
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