Cadogan expôs ao aposentados da Caixa e a seus contribuintes ativos os resultados da auditoria feita por sua administração para avaliar os efeitos dos investimentos feitos por seus antecessores, principalmente entre os anos 2005 e 2008, em supostas empresas radicadas no Canadá, no Panamá e nos Estados Unidos. As denúncias anteriores do jornal UH falavam que tais investimentos somavam 104 milhões de dólares -- Cadogan informou que a auditoria revelou um rombo financeiro de 623 milhões de dólares.
Cadogan informou que a CAJUBI tem hoje 1.883 contribuintes ativos e 1.137 aposentados e pensionistas. Para cobrir os pagamentos dos já aposentados e dos que vão aposentar-se, a Caixa deveria contar hoje com reservas financeiras de 871 milhões de dólares, no entanto o patrimônio líquido dela hoje é de 248 milhões de dólares, o que explica o déficit apontado. O relatório final da auditoria informa que, na melhor das hipóteses, a recuperação possível não passa de 25% dos 104 milhões de dólares de investimentos fraudulentos.
Informações que obtive de dentro da Itaipu Binacional revelam que há a hipótese de que o rombo da CAJUBI seja coberto pela Itaipu e repassado ao custo da eletricidade (95% cobertos pelo Brasil) e, portanto, à tarifa, mas estariam sendo estudadas outras alternativas que não impliquem aumento tarifário. Eis o tipo de sócio a quem decidimos entregar, de mão beijada, mais 320 milhões de dólares por ano pela energia que nos vendem, por obra e graça de Lula, o Nosso Pinóquio Acrobata, do Itamaraty e de Dilma Rousseff.
Luis Cadogan, presidente da CAJUBI, apresentando a situação financeira da Caixa (Foto: Última Hora).
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