Em junho um VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado) americano atirou em dois líderes de uma organização somaliana ligada à al-Qeda e aparentemente os feriu, disse um oficial militar sênior americano familiarizado com a operação. (Veja postagem anterior sobre os VANTs).
O ataque contra membros graduados da al-Shabab ocorreu no contexto de uma crescente preocupação do governo americano com o fato de que alguns líderes desse grupo islâmico estejam colaborando mais de perto com a al-Qeda, para atacar alvos fora da Somália. O ataque americano faz com que a Somália seja pelo menos o sexto país em que os EUA esteja usando VANTs para realizar ataques mortais -- ela se junta a Afeganistão, Paquistão, Líbia, Iraque e Iêmen. E ele surge no momento em que é esperado que a CIA comece a voar VANTs armados sobre o Iêmen, para caçar ativistas da al-Qeda.
A al-Shabab tem combatido há anos o frágil governo da Somália. Em meses recentes, o serviço de inteligência americano detetou que membros graduados do grupo haviam expandido suas ambições para além das fronteiras somalianas. Os dois líderes da al-Shabab alvejados pelo VANT tinham "laços diretos" com o clérigo de origem americana Anwar al-Aulaqi, disse a fonte militar. Aulaqi escapou de um ataque de um VANT no Iêmen em maio.
O Comando de Operações Especiais executou o ataque na Somália, e realizou voos de VANTs sobre Iêmen durante boa parte do ano passado. Esse ataque com VANT na Somália parece ter sido o primeiro desse gênero no país.
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