No seu caderno Mercado da edição de ontem (domingo), a Folha de S. Paulo informa que as alternativas adotadas até agora no contencioso entre Brasil e Argentina parecem esgotadas, segundo análise da CNI - Confederação Nacional da Indústria, que receberá economistas dos dois países em agosto, em encontro com a indústria nacional.
"Vamos tentar entender o que está se passando e até o impacto da perspectiva eleitoral sobre a agenda comercial argentina", diz José Augusto Fernandes, diretor-executivo da entidade. Pressão política sobre o vizinho e adoção de medidas de retaliação como licenças não automáticas nas importações brasileiras são alternativas esgotadas ou inócuas, segundo relatório que a CNI vai divulgar nos próximos dias.
Retaliações são medidas que não devem ser mantidas no médio prazo. Podem impactar negativamente o mercado nacional e elevar custos de empresas. "O problema é a incerteza que essas regras geram. Trazem distorções para quem vai tomar decisões de investimento e produção", diz a CNI. Recorrer aos instrumentos jurídicos e de solução de controvérsias é a saída mais adequada, segundo a CNI. "Caberia levar o tema aos mecanismos de solução de controvérsia, tanto do Mercosul quanto da OMC", conclui a Confederação.
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