A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes
(PT-ES), pretende recorrer a autoridades brasileiras para impedir o
arquivamento do processo contra a empresa americana Wet-A-Line Tours.
Segundo reportagem do The New York Times, publicada neste sábado (9), a empresa oferecia pacotes de turismo sexual na Amazônia.
"O mais importante é impedir o arquivamento do processo como pretendem os advogados do acusado", disse a ministra.
Iriny Lopes informou que na segunda-feira (11) vai analisar a situação e
buscar informações no Ministério Público e na Policia Federal para
verificar a situação em que se encontra o processo, e quais as medidas
que devem ser tomadas para evitar que ele seja arquivado. "Para nós,
esse processo não pode ser arquivado. Seria um prejuízo muito grande e
um brinde à impunidade".
De acordo com a ministra, só após a análise da situação do processo é
que será decidido se será criada ou não uma comissão para ir à Amazônia
para verificar o que acontece na região na questão da exploração do
turismo sexual. "Vamos avaliar se será preciso criar a comissão para ir à
Amazônia", observou Iriny Lopes.
O proprietário da Wet-A-Line Tours, Richard Schair, nega as acusações,
segundo o jornal "The New York Times". Schair também negou envolvimento
com a prostituição infantil nos depoimentos à Polícia Federal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário