Por todos os seus avanços, robôs são ainda geralmente capazes de executar apenas aquelas tarefas para as quais foram programados -- mas, à medida que aumenta a velocidade dos avanços em robótica -- e Obama espera que com sua Iniciativa os desenvolvimentos virão muito mais rapidamente -- há discussões legítimas sobre segurança de robôs que necessitamos realizar, não sobre a possibilidade de trabalharem excessivamente bem e assumir o controle da civilização, mas sobre a ideia de que não trabalhem suficientemente bem.
Somos tão apaixonados com histórias de ataques de robôs, que isso pode distorcer a maneira pela qual assuntos reais de segurança de robôs são discutidos. Veja-se, por exemplo, este caso ocorrido na Suécia e descrito no jornal sueco The Local: "uma empresa sueca foi multada em 25.000 coroas (cerca de $ 3.000) depois que um robô com defeito "atacou" e quase matou um de seus operários em uma fábrica ao norte de Estocolmo. O operário estava tentando consertar um robô defeituoso e achou que havia desligado o equipamento -- mas o robô "subitamente ganhou vida e agarrou firmemente a cabeça da vítima". O robô tinha como tarefa levantar pedras pesadas e, aparentemente, achou que a cabeça do operário era uma dessas pedras. Não foi um ato "maldoso" ou um "ataque", foi apenas a operação de um equipamento defeituoso como qualquer outro. Esse tipo de contratempo constitui uma preocupação de segurança séria. E, certamente, não terá sido a primeira vez que um ser humano foi atingido por causa do funcionamento defeituoso de um robô ou porque alguém não estava familiarizado com o equipamento.
Em uma postagem em 2004 sobre acidentes com robôs, Jeff Fryman, da Associação de Indústrias de Robótica, reproduziu a informação de um operário: "Estava tentando desbloquear os cames e, quando consegui, o robô girou e me espremeu contra a máquina -- eu não sabia que ele tinha que ser desligado".
Presidente Obama no Centro Nacional de Engenharia Robótica (Foto: Slate).
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