Tabela de ratings das agências de classificação de risco (Inversión = investimento -- Cuestionable = questionável -- Bono basura = junk bond = título "lixo", de alto risco).
A decisão da S&P leva em consideração a política econômica prudente do
governo brasileiro que permitirá, segundo a agência, manter "um
crescimento do PIB elevado e duradouro, reduzindo ao mesmo tempo a
vulnerabilidade do país ante os choques externos" [PIB elevado?!... Será que o Mantega virou acionista e guru da S&P?].
De acordo com a S&P, o Brasil tem a seu favor uma economia diversificada,
uma classe média em expansão e uma capacidade de exportação importante. No entanto, a dívida pública e os obstáculos estruturais para os investimentos pesam na economia e influenciam a nota do país.
A agência prevê que o Brasil terá um excedente público primário menor do
que o previsto em 2012. No entanto, a S&P acredita que será
suficientemente elevado nos próximos anos para estabilizar ou reduzir o
percentual da dívida em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), que em
2012 será de 64,1%, segundo previsões do FMI.
O grande desafio para o governo, segundo a agência, é ter capacidade de
apoiar e estabilizar a economia, apesar da redução da atividade. A economia do Brasil cresceu 0,6% no terceiro trimestre em relação ao
segundo trimestre, um sinal de leve recuperação, mas abaixo do que
esperava o governo. As instituições financeiras que o Banco Central do Brasil consulta a
cada semana reduziram as previsões de crescimento do PIB em 2012 a
1,03%.
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