De acordo com o estudo, publicado na revista da Sociedade Americana de Química, os espaços verdes atuam principalmente como filtro de dois poluentes extremamente prejudiciais para a saúde humana: o dióxido de nitrogênio (NO2) e o chamado material particulado inalável (PM), partículas microscópicas que resultam da combustão incompleta de combustíveis fósseis utilizados pelos veículos automotores e fábricas.
Pesquisas anteriores já sugeriram que as árvores e outras plantas podem melhorar a qualidade do ar urbano. Contudo, dizem os pesquisadores de Birmingham, a melhoria parecia ser pequena, uma redução de menos de 5%. As novas análises mostraram um resultado bem mais animador: um planejamento criterioso para criação de espaços arborizados pode reduzir a concentração de NO2 em até 40% e de material particulado em 60%.
Para turbinar esse efeito, os autores ainda sugerem a construção específica de instalações, como outdoors, cobertas de vegetação para aumentar a quantidade de folhagem nas cidades e melhorar a qualidade do ar.
Cientistas britânicos constataram significativa redução da poluição em centros urbanos com a maior utilização de vegetação, como em "paredes verdes" por exemplo - [Foto: ANS Group (Europe)].
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