[O rolo compressor a favor dos réus do mensalão, com dois ex-ministros da "Justiça" (qual?...) à frente, é incessante e tentou agora adiar o início do julgamento, marcado para o próximo dia 2 de agosto, conforme noticiou hoje a Folha de S. Paulo.]
Os advogados e ex-ministros da Justiça Márcio Thomaz Bastos e José
Carlos Dias protocolaram documento no STF (Supremo Tribunal Federal)
pedindo vista sobre autos do processo do mensalão, o que pode levar ao
adiamento do julgamento do caso na Corte.
Eles defendem diretores do Banco Rural e assinam a petição com outros dois advogados da instituição.
Os dois alegam que precisam analisar a nova documentação entregue na semana passada pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ao STF.
Nela, Gurgel afirma que o mensalão foi o maior caso de corrupção da história do país.
Thomaz Bastos e Dias afirmam que a defesa tem o direito à última palavra
no caso, tanto verbal quanto escrita. E que, portanto, precisam ter
conhecimento do que diz o procurador em sua peça para poder apresentar o
contraditório.
O memorial elaborado por Gurgel foi entregue na última semana aos 11
integrantes do Supremo e, segundo o procurador-geral, visa facilitar o
trabalho dos ministros.
[Já o jornal O Estado de S. Paulo, também de hoje, informa que a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministra do STF, Cármen Lúcia Antunes Rocha, arquivou pedido para adiar o julgamento do mensalão. À primeira vista, só pela manchete, tem-se a impressão de que a ameaça de adiamento do início do julgamento noticiada pela Folha foi afastada pela decisão da presidente do TSE informada pelo Estadão. Ledo engano, trata-se de duas petições diferentes feitas a tribunais distintos. Vejamos o texto do Estadão.]
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministra do Supremo
Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia Antunes Rocha, arquivou um pedido
de advogados de São Paulo ligados ao PT para que ela ponderasse com seus
colegas de STF que é inoportuno julgar a ação do mensalão durante o
período eleitoral. Os advogados manifestavam a preocupação sobre uma eventual influência do
julgamento, que começa na quinta-feira, 2, nas eleições municipais de
outubro. Ao despachar, Cármen Lúcia afirmou que não havia pedido ou
requerimento relacionado às atribuições da Presidência do TSE.
Segundo a ministra, os advogados "valem-se de petição para externar
preocupações e requerer o que seria indevida interferência deste
Tribunal Superior Eleitoral na organização interna do Supremo Tribunal
Federal".
"Além de serem vagos e imprecisos os argumentos apresentados, baseados
em suposto desequilíbrio no processo eleitoral decorrente do julgamento
da ação penal mencionada, é de primário conhecimento não caber a este
Tribunal Superior Eleitoral representar junto ao Supremo Tribunal
Federal preocupações e interesses de réus em qualquer ação penal ali em
tramitação, ainda que sejam candidatos ou dirigentes de partidos
políticos", disse Cármen Lúcia.
[Assim, permanece, até prova em contrário, pendente de decisão do STF relativa ao pedido de vista dos advogados do Banco Rural o efetivo início ou não do julgamento do mensalão no dia 02 de agosto vindouro. Comentário en passant: se para defender uma PF (Pessoa Física) chamada Carlinhos Cachoeira o Sr. Márcio Thomaz Bastos está embolsando R$ 15 milhões, imagine-se a grana que deve estar ganhando p'ra defender uma PJ (Pessoa Jurídica) e, ainda por cima, um banco ...]
Amigo VASCO:
ResponderExcluirTenho certeza de que isso vai dar em NADA!!!
Os valores envolvidos, de cerca de uma CENTENA DE MILHÕES DE REAIS, deveria ser julgado por um TRIBUNAL DE PEQUENAS CAUSAS.
Fala por isso a propalada cobrança do TB, de 15 milhões de reais, para defender um dos principais acusados.
Tudo isso é só a PONTA DO ICEBERG.
Se aprofundarem as análises, vão querer saber a origem dos cerca de DOIS BILHÕES DE REAIS que o "seu" NPA possui, sem NUNCA TER TRABALHADO!!
A PIZZA É ENORME!!!
Abraços - LEVY