Alimentação inadequada, excessiva é um fator preponderante para obesidade, doenças cardiovasculares, ataques cardíacos, diabetes ... Alimentar-se de maneira saudável é um dos grandes desafios do século 21. Como se alimentar de maneira equilibrada, quando a oferta agroalimentar estimula a ingestão de produtos de preparo rápido como pizzas, hambúrgueres, sorvetes e bolos, em detrimento de frutas e legumes?
Alguns estudos têm demonstrado que o fato de fazer as refeições em casa estaria associado a um risco menor de obesidade, em relação às refeições feitas diante da televisão por crianças sozinhas. Uma pesquisa recente realizada em 150 escolas primárias de Alberta (uma província do oeste do Canadá) veio provar que quando se envolvem com a preparação das refeições, as crianças têm uma alimentação bem mais diversificada. Nessa pesquisa, um terço das crianças afirmou ajudar todos os dias seus pais no preparo do jantar, um terço fazia isso de uma a três vezes por semana e os outros evitavam a cozinha ou davam sua colaboração no máximo uma vez por mês. De acordo com os resultados da pesquisa, quanto mais participavam no preparo das refeições mais as crianças gostavam de frutas e legumes. Além disso, os jovens cozinheiros são mais sensíveis às qualidades nutritivas do que aqueles que não põem a mão na massa.
"Pode-se realizar nas escolas cursos de culinária ou clubes gastronômicos para melhorar e aumentar sobretudo o interesse pelas frutas e legumes, e aprender a fazer boas escolhas alimentares", propõe a Dra. Yen Li Chu, coautora do estudo na Universidade de Alberta. Segundo o Dr. Paul Veugelers, que também participou do estudo, as mesmas conclusões e recomendações são válidas para crianças de maior idade, no final do curso secundário.
Pesquisadores Paul Veugelers e Yen Li Chu, da Universidade de Alberta (Canadá), verificaram que crianças que ajudam a preparar refeições em casa têm maior probabilidade de escolher alimentos saudáveis - (Foto: Richard Siemens).
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