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Até 2016 a empresa deve investir US$ 236,5 bilhões (R$ 416,5 bilhões), contra os US$ 224,7 bilhões previstos no plano anterior.
Dessa maneira, o desembolso anual passará de US$ 44,9 bilhões para US$ 47,3 bilhões, alavancando mais a economia.
Do total de investimentos previstos no plano, 60% (US$ 141,8 bilhões)
vão para a área de Exploração e Produção, um aumento de três pontos
percentuais em relação ao plano anterior.
A participação dos biocombustíveis nos investimentos da empresa, no
entanto, caiu de 2% para 1,6%, deixando clara uma mudança de foco na
empresa que, no plano anterior, previa aumentar de 5% para 12% sua
participação no mercado de etanol.
Ao mesmo tempo em que anunciou o aumento do investimento em produção, a
estatal diminuiu sua meta de produção de petróleo, de 6,4 milhões para
5,7 milhões de barris por dia. Para este ano e 2013, a produção ficará praticamente estável em relação ao ano passado, em 2,021 milhões de barris por dia.
A empresa aumentou também a participação da área corporativa,
responsável pelos salários e administração dos prédios, em 25%, ficando
com US$ 3 bilhões, ou 1,3% do total.
Estrategicamente, a estatal decidiu comentar o plano apenas a partir do dia 25, quando a conferência da ONU tiver acabado.
A redução da participação de combustíveis renováveis na estratégia da
petroleira vai na contramão do que está sendo discutido nos salões do
Riocentro, que sedia a Rio+20 [a pregação ambientalista de Dª Dilma é só p'ra inglês ver]. Um dos pontos que estão sendo negociados no texto "O Futuro que
Queremos", base do documento final da conferência, diz respeito a dobrar
a participação de energias renováveis na matriz energética global,
atualmente em 15%. O Brasil possui 46% de fontes renováveis na matriz
energética.
Ações em queda
As projeções menores da produção afetaram as ações da Petrobras, que
tiveram uma das maiores quedas de ontem na Bovespa. "A leitura do
mercado foi negativa", avaliou a analista-chefe da corretora Ativa,
Daniella Maia.
A Folha apurou que a empresa está avaliando se manterá a previsão de
construção de refinarias anunciadas pelo então presidente Lula para o
Maranhão e o Ceará.
Essa notícia está intimamente ligada àquela de determinados cânceres se vincularem à fumaça do diesel. Isso sendo acrescentado a inúmeros estudos sérios que atam quaisquer resíduos de combustão com o câncer de pulmão; vide cigarros e câncer. Como quase ninguém se importa com um caso. não se importarão com o outro. Afinal de contas, o planeta é primordialmente econômico e não comporta um mínimo de bom-senso. Enquanto isso, a "Rio+20" vai claudicando rumo à inutilidade. Vamos ver as conclusões de tamanho evento.
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