O ouro foi a melhor aplicação do primeiro semestre, com valorização de
8,79%, refletindo a busca do investidor por ativos físicos em tempos de
muita incerteza global e volatilidade nos mercados financeiros.
A crise europeia penalizou as aplicações de risco, como as bolsas de
valores, e impulsionou o metal e também a moeda americana, outro ativo
considerado como “porto seguro”. O dólar comercial avançou 7,54% nos primeiros seis meses do ano,
marcando a segunda posição no ranking de investimentos elaborado pelo
Valor.
Em seguida aparecem o euro (5,19%), as aplicações atreladas à Selic
(4,65%), o CDB (4,63%), além do CDI (4,59%) e a poupança (3,31%).
Já o Ibovespa deu prejuízo de 4,23% no primeiro semestre. Nesse período,
a inflação oficial (IPCA) acumulou 2,42%, considerando uma projeção de
0,18% para junho.
O ranking das aplicações em junho teve influência direta da decisão
tomada nesta sexta-feira (29) pelos líderes da zona do euro, de permitir
que o fundo de socorro financeiro de 500 bilhões de euros seja
utilizado para recapitalizar diretamente os bancos da região em
dificuldades.
O euro ganhou fôlego, enquanto o dólar despencou mais de 3% no dia.
Desta forma, a moeda única do velho continente teve o melhor desempenho
entre os investimentos do mês, com alta de 2,42%, seguida pelo ouro
(2,33%).
O dólar acumulou perda de 0,40% e foi a pior opção, perdendo inclusive
do Ibovespa (-0,25%). Na renda fixa, a Selic e o CDI subiram 0,64%, o
CDB marcou ganhou de 0,67% e a poupança andou 0,50%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário