Segundo o vice-presidente de logística da Raízen, Leonardo Gadotti Filho, essa operação de exportação independe da oferta de etanol no mercado interno, que pode [o grifo é meu] ser maior que a prevista no ano passado caso [é bom prestar muita atenção nesta palavra] as usinas brasileiras reduzam a produção de açúcar e aumentem a de etanol [ou seja, o mercado interno terá restrição de uma commodity ou de outra]. "Não há impacto na oferta interna, pois levamos etanol brasileiro e trazemos o americano. É uma troca de volumes", diz ele.
Ganha um doce quem adivinhar se o nosso mercado interno vai "dançar" -- como, aliás, já vem dançando há algum tempo -- nesse confronto com o mercado externo. Certamente achando que todo mundo é analfabeto nesse assunto, o Sr. Gadotti vem com essa história de que se trata apenas de uma "troca de volume" entre o nosso etanol e o americano -- ele sabe que não é bem assim(se não souber, tem que mudar de ramo de negócio e passar a vender vassoura de piaçava). O "X" da questão é que o nosso etanol de cana-de-açúcar é um combustível melhor que o americano, que é de milho. E quem afirma isso é um respeitado órgão do próprio governo americano, a EPA - United States Environmental Protection Agency -- só na redução de emissão de gases de efeito estufa o nosso etanol é três vezes mais eficiente que o americano.
U.S. Environmental Protection Agency Life cycle Year 2022 GHG emissions reduction results for RFS2 final rule[96] (includes direct and indirect land use change effects and a 30 year pay back period at a 0% discount rate) |
|||
---|---|---|---|
Renewable fuel Pathway (for U.S. consumption) |
Mean GHG emission reduction(1) |
GHG emission reduction 95% confidence interval(2) |
Assumptions/comments |
Corn ethanol | New or expanded natural gas fired dry mill plant, 37% wet and 63% dry DGS it produces, and employing corn oil fractionation technology. | ||
Corn biobutanol | Natural gas fired dry mill plant, 37% wet and 63% dry DGS it produces, and employing corn oil fractionation technology. | ||
Sugarcane ethanol(3) | Ethanol is produced and dehydrated in Brazil prior to being imported into the U.S. and the residue is not collected. GHG emissions from ocean tankers hauling ethanol from Brazil to the U.S. are included. | ||
Cellulosic ethanol from switchgrass | Ethanol produced using the biochemical process. | ||
Cellulosic ethanol from corn stover | Ethanol produced using the biochemical process. Ethanol produced from agricultural residues does not have any international land use emissions. | ||
Biodiesel from soybean | Plant using natural gas. | ||
Waste grease biodiesel | Waste grease feedstock does not have any agricultural or land use emissions. | ||
Notes: (1) Percent reduction in lifecycle GHG
emissions compared to the average lifecycle GHG for gasoline or diesel
sold or distributed as transportation fuel in 2005. (2) Confidence range accounts for uncertainty in the types of land use change assumptions and the magnitude of resulting GHG emissions. (3) A new Brazil module was develop to model the impact of increased production of Brazilian sugarcane ethanol for use in the U.S. market and the international impacts of Brazilian sugarcane ethanol production. The Brazil module also accounts for the domestic competition between crop and pasture land uses, and allows for livestock intensification (heads of cattle per unit area of land). |
Nenhum comentário:
Postar um comentário