O empresário Eike Batista anunciou nesta segunda-feira que a sua empresa
de energia elétrica, MPX, estuda começar a produzir energia elétrica a partir de células combustíveis, uma tecnologia inédita no país. O anúncio foi feito durante o lançamento do programa Rio Capital da
Energia, do governo do Estado do Rio de Janeiro. O empresário disse que a
primeira planta piloto deverá ter 3 megawatts e será instalada no
Estado [do Rio?].
As células combustíveis são obtidas por reação química em vez de
combustão. Os componentes mais utilizados são oxigênio e hidrogênio, que
não produzem gás carbônico, mas pode ser usado também etanol, gás
natural, biodiesel, biogás, entre outros.
A MPX estaria inclusive procurando parceiros para implantar o negócio,
que já vem sendo utilizado em pequena escala na Europa e nos Estados
Unidos.
A empresa pretende utilizar gás natural e biogás no lugar de hidrogênio
por ser mais eficiente, segundo a assessoria da MPX. Os componentes
produzem gás carbônico, mas em menor proporção que outros combustíveis.
"A tecnologia se destaca pela baixa emissão de CO2, 40%
inferior em relação aos sistemas convencionais de pequeno porte, e pela
elevada eficiência energética (aproximadamente 56%) principalmente
quando comparada a geradores diesel", explicou a MPX em nota.
Segundo especialistas, a energia gerada por células combustíveis ainda é
considerada cara em relação a outras matrizes energéticas,
principalmente as que usam hidrogênio.
[Ver postagem que menciona o uso dessas células em submarinos alemães a serem fornecidos a Israel.]
[Ver também "Células de combustível - Energia do Futuro".]
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