quinta-feira, 14 de junho de 2012

Brasil detém tecnologia para produzir ônibus elétrico

O Brasil está no rol de países que dispõem da tecnologia para o ônibus elétrico. Uma parceria entre a Coppe/UFRJ e a empresa brasileira Tracel desenvolveu um ônibus híbrido movido a hidrogênio e energia elétrica, com capacidade para 70 passageiros. Mais silencioso que os movidos a diesel, o ônibus dispõe de internet sem fio e tomadas para que passageiros possam carregar seus aparelhos eletrônicos.

O veículo, cuja a tecnologia é 100% brasileira, tem custo estimado em R$ 1 milhão e autonomia para rodar por 500 km com o "tanque" cheio. O hidrogênio é usado para colocar o automóvel em movimento enquanto a energia garante a manutenção da velocidade.

O protótipo é uma atualização de um modelo lançado pela Coppe em 2010. De acordo com o diretor-executivo da Tracel, José Lavaquial, a tecnologia já está pronta para ser vendida para empresas de transporte urbano ou fabricantes de ônibus.  "Houve melhorias de autonomia em relação ao primeiro modelo. Já estamos em contato com empresas interessadas".

Segundo o professor do Laboratório de Hidrogênio da Coppe, Paulo Emílio de Miranda, o veículo não emite nenhuma partícula de carbono.  O ônibus, disse ele, utiliza cinco quilos de hidrogênio para cada 100 km percorridos. Segundo a Tracel, o custo do hidrogênio é de US$ 6 por quilo --ou US$ 15 para cada 100 quilômetro. Ainda não há, porém, postos de abastecimento e fornecimento em larga escala do combustível.

 Ônibus movido a hidrogênio e energia elétrica, com tecnologia 100% desenvolvida no Brasil - (Foto: Divulgação).

2 comentários:

  1. Amigo VASCO:
    Se não me engano, essa é a segunda vez que você nos apresenta o HIDROGÊNIO como uma solução no ramo dos transportes, com seu uso em motores especialmente adaptados para seu uso, ou como a geração de energia através da sua utilização em CELULAS DE COMBUSTÍVEL.
    Vamos a lguns fatos e dados para subsidiar minha análise:
    - o HIDROGÊNIO é o elemento quimico mais abundante no UNIVERSO;
    - aqui na nossa TERRA, ele é mínimo em estado livre, participando somente com "traços" na composição denossa atmosfera;
    - ele está presente, principalmente na ÁGUA e nos HIDROCARBONETOS;
    - é extremamente difícil a separação do HIDROGÊNIO das moléculas que compõem essas substâncias, de forma se ter um gás que possa ser utilizado nas células de combustível para a geração de energia elétrica de forma LIMPA;
    - isso não acontece somente com o HIDROGÊNIO. As grandes moléculas que compõem os hidrocarbonetos (diga-se PETRÓLEO0 também exigem uma dose elevada de nergia pra quebrá-las em componentes que viram combustíveis para nossas fábricas, automóveis, aviões, navios, etc. Se for leito um BALANÇO de quanto se gasta para produzí-los, e o quanto custam no varejo, vai se verificar que o gasto é grande, mas os benefícios compensam, desde que sejam pagos;
    - isso acontece até mesmo com a ENERGIA NUCLEAR. Não é qualquer tipo de URÂNIO que se presta para a utilização em reatores atômicos.
    Só o chamado U 235, que é raro na NATUREZA. Então, nas amostras de urânio natural, é preciso captar só o U 235, em um processo conhecido como ENRIQUECIMENTO DO URÂNIO, que consome um monte de energia nas centrífugas responsáveis por essa concentração. Entretanto, os "benefícios" do enriquecimento do urânio não ficam restritos ao seu uso em usinas nucleares. Um dos produtos decorrentes de seu uso nessas máquinas é a produção de PLUTÔNIO, que pode servir para a fabricação das temidas BOMBAS ATÔMICAS. Daí a pressão internacional para que outros países,além dos já possuidores da tecnologia, não adquiram competencia nessa área (nós já a temos!!!);
    - mas, voltando ao tema. A produção de HIDROGÊNIO para uso como combustível vai exigir um esforço enorme, não somente na sua produção, mas também na sua estocagem e distribuição. Na produção, o mais "econômico" hoje é utilizar a ELETRÓLISE da água, separando as moléculas de OXIGÊNIO e HIDROGÊNIO pela aplicação de corrente elétrica na solução. Muitos acham que o país tem energia elétrica disponível para tal, dado o número de usinas hidro-elétricas existentes. Mas mesmo essas parecem que não vão dar conta do recado nos próximos anos;
    - a separação do HIDROGÊNIO dos hidro-carbonetos vai dar mais trabalho, pois serão várias as dissociações químicas que serão necessárias para a sua produção, com consequente gasto de energia.
    Parece que não há solução econômica para o assunto, só POLÍTICA, e que não pode ser só de um PAÍS. Dve ser uma consciencia MUNDIAL.
    Afinal, a NATUREZA não nos oferece ALMOÇO GRÁTIS. TUDO TEM SEU CUSTO!!!

    Abraços - LEVY

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  2. Amigo VASCO:
    Um adendo importante ao meu comentário, que pode parecer pessimista em princípio.
    A tecnologia parece estar nos dando esperanças de obter a dissociação de moléculas, desse processo, obter HIDROGÊNIO, a custos baixos.
    Veja o link abaixo:

    http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=catalisador-nanotubos&id=010115120614 .

    braços - LEVY

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