A estrutura tinha uma placa, escrita em japonês. O consulado do Japão em Portland pôde assim identificá-la como um dos quatro pontões que haviam sido levados pelo tsunami em março de 2011. "Não sabemos onde se encontram os outros três, se chegaram a outro lugar ou se afundaram ou não no oceano", disse o cônsul adjunto.
O tsunami lançou de 5 a 20 milhões de toneladas de detritos no oceano, das quais 1,5 milhão pode estar à deriva segundo as estimativas das autoridades japonesas. Um americano especialista em correntes oceânicas, Curtis Ebbesmeyer, preveniu em maio que uma grande parte desses detritos poderia chegar a toda a costa oeste até outubro. Se espera, principalmente, que as ossadas dos 3.000 desaparecidos possam ser coletadas por pessoas que estejam caminhando por essas áreas. Caso isso ocorra, deve-se imediatamente avisar a polícia.
Em março, uma patrulha das forças aéreas canadenses encontrou um "navio pesqueiro fantasma" japonês à deriva, por causa do tsunami. Como ele representava um perigo para a navegação, a guarda-costeira decidiu afundá-lo. O pontão da praia do Oregon provavelmente será destruído. De qualquer maneira, seu proprietário japonês não quer recuperá-lo.
Curiosos examinam o pontão japonês que chegou a uma praia do Oregon, a 160 km a sudoeste de Portland no dia 5 de junho, levado pelo tsunami de março de 2011 - (Foto: Thomas Boyd/AP).
Barco pesqueiro japonês à deriva na costa canadense em março, a uns 1.500 km ao norte de Vancouver, arrastado também pelo tsunami de um ano antes - (Foto: AFP).
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