Nos dias 25/2 e 28/2 fiz duas postagens sobre "O jeito petista de administrar a Petrobras" -- hoje faço a terceira. Por que faço isto? Porque o país acaba de ter mais uma demonstração de que o PT e os petistas querem a empresa "intocável" para destruí-la, econômica e financeiramente.
Vamos aos fatos. A Petrobras e o país estão há 11 anos e 6 meses loteados pelo PT, com o PMDB et caterva funcionando como coadjuvantes tão daninhos e perniciosos como o dono do loteamento. Desse período, 10 anos foram no reinado de Lula, o Nosso Pinóquio Acrobata (NPA) -- que acaba de acrescentar mais um penduricalho ao seu currículo: é malufista desde o berço.
Nesse período, o Ministério de Minas e Energia (MME) -- ao qual está "subordinada" a Petrobras (mas quem manda de fato é Dª Dilma) -- esteve diretamente sob o comando da hoje presidente Dilma Rousseff de 2003 a 2005, depois ficou a ela de fato subordinada de 2005 a 2010 enquanto ela ocupou a Casa Civil da Presidência da República. A atual presidente da nossa principal estatal, Maria das Graças Forster (mais conhecida como Graça), é escolha pessoal e indelegável da nossa ex-guerrilheira e, como todos que estão sob a chibata de Dª Dilma, não dá um suspiro decisório sem o OK da chefona.
O que aconteceu com a Petrobras nesses 11,5 anos de domínio petista? O inferno astral do ponto de vista de gestão. Os preços dos combustíveis ficaram artificialmente represados até ontem (e a Dª Graça já avisou que o aumento de ontem é insuficiente para a empresa poder retomar plenamente seu programa de investimentos); a empresa foi obrigada a engulir um sócio péssimo para a refinaria Abreu e Lima (ou Refinaria do Nordeste - Rnest) em Pernambuco, a estatal venezuelana PDVSA, por conta do esdrúxulo chamego do NPA com o bizarro Hugo Chávez -- resultado: a refinaria está com 3 anos de atraso, talvez opere em 2014, e seu custo aumentou quase nove vezes (de US$ 2,3 bilhões para US$ 20,1 bilhões), segundo o novo plano de negócios da Petrobras para o período 2012-2016.
Por conta de mais uma das burras "boas" intenções do NPA, a estatal embarcou na canoa furada de encomendar um lote respeitável de navios e sondas à indústria nacional. Resultado: só com um navio, o petroleiro João Cândido (que o NPA irresponsavelmente "lançou" ao mar em 2010 com palanque e o escambau, e a embarcação teve que retornar ao estaleiro porque não flutuaria com carga e lá ficou mais 2 anos) o prejuízo é incalculável (orçado inicialmente em US$ 120 milhões, seu custo cresceu astronomicamente e não foi divulgado -- só de lucro cessante é uma barbaridade). Com os 10 outros navios encomendados ao mesmo estaleiro do desastrado João Cândido, o EAS, o prejuízo da Petrobrás em dezembro de 2011 já era de mais de US$ 500 milhões. O rosário de lambanças da gestão petista da Petrobras é inesgotável. "A realidade é que a empresa continua um mecanismo do governo para controle de inflação", definiu muitíssimo bem Ricardo Corrêa, analista da Ativa Corretora.
Amigo Vasco,
ResponderExcluirGrande texto. Parabéns !!!
Permita-me a minha inclusão nesse grupo que parabeniza o autor pela propriedade da análise.
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