sexta-feira, 15 de junho de 2012

Mais empresas de tecnologia chinesas buscam o Brasil

Algumas das maiores empresas de tecnologia da China estão se voltando a outro mercado emergente gigante, o Brasil, para aproveitar a crescente demanda por computadores pessoais e smartphones na maior economia da América do Sul.

Da Lenovo Group Ltd. à gigante das telecomunicações ZTE Corp, fabricantes chinesas de hardware com muito dinheiro em caixa buscam aumentar sua participação no mercado mundial à medida que a demanda interna esfria. Muitas estão interessadas tanto em comprar empresas quanto em construir fábricas no exterior, e o Brasil é uma escolha natural.

Analistas e especialistas preveem que novos acordos no setor de tecnologia estão no horizonte. "Há agora todo tipo de oportunidade para as empresas chinesas trabalharem na construção de um império global ao adotar padrões de investimentos que as posicionem bem nas economias mais promissoras em termos de crescimento futuro", como o Brasil, diz Connie Carnabuci, diretora da divisão de telecomunicações, mídia e tecnologia da firma internacional de advocacia Freshfields Bruckhaus Deringer, em Hong Kong.

Mas nem todos os negócios são feitos sem problemas. A tentativa da Lenovo de comprar a gigante brasileira de computadores Positivo Informática SA, em dezembro de 2008, terminou sem uma fusão. As empresas não deram uma razão para o fracasso das negociações. Van Duijl não quis comentar se a Lenovo consideraria fazer uma nova oferta pelo Positivo, mas disse que aquisições ajudariam a empresa em sua meta de saltar do nono para o primeiro lugar entre as empresas que mais vendem PCs no Brasil. Executivos do grupo Positivo não foram localizados para comentar o assunto.

Um comentário:

  1. Amigo VASCO:

    Eles estão chegando!!!
    Esse empreendimento, a ser inaugurado em Manaus, deve ser do tipo CKD (Completely Knocked Down).
    As partes vêm da China já montadas, faltando a integração em um produto vendável, e o que é pior, a preços imbatíveis.
    E eles ainda vão dispor das isenções de impostos caracteristicos dos produtos "beneficiados" na ZFM.
    Não tem jeito.

    Abraços - LEVY

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