Procurada pela Agência Estado, a Embraer confirma a informação, mas diz que não comenta o assunto. A empresa informou também que não foi oficialmente notificada da decisão pela USAF.
O resultado da licitação era esperado para julho deste ano, mas até agora não saiu e não existe nova previsão. O valor do contrato é de até US$ 950 milhões, com potencial para fornecimento de até 55 aeronaves para o programa LAS, com previsão de início de entrega em 2013.
O modelo de avião Super Tucano, que é fabricado desde 2003 e já foi vendido para sete países, é voltado para operações de "guerra irregular", como é o caso dos combates às guerrilhas na Colômbia e Afeganistão. Se vencer a disputa, a Embraer fornecerá os aviões em parceria com uma empresa americana, a Sierra Nevada para fornecimento de serviços, como treinamento.
O único obstáculo da Embraer poderá ser a investigação que está sendo conduzida em sigilo pela Securities and Exchange Comission (SEC, a comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos), por possível descumprimento das leis contra prática de corrupção no Exterior. Se condenada, a empresa pode ser impedida de fazer negócios com o governo americano.
O Super Tucano A-29 da Embraer - (Foto: O Estado de S. Paulo).
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