O Museu Britânico, que se converte no único museu britânico a possuir uma coleção completa do artista espanhol, exporá as gravuras, criadas entre 1930 e 1937, a partir do próximo verão. O curador de gravuras e desenhos da galeria, Stephen Coppel, explicou aos meios de comunicação que algumas das peças foram produzidas durante um "período crítico da vida de Picasso".
Muitas das obras retratam a musa do pintor, Marie-Therese Walter, de 17 anos, enquanto outras mostram detalhes de seu estudio. Ao referir-se às suas gravuras, Picasso falava de uma espécie de "diário visual" e de uma maneira de registrar as ideias que lhe ocorriam. A coleção deve seu nome ao comerciante de arte e editor Ambroise Vollard, que encomendou as gravuras a Picasso e, entre outras coisas, lhe deu em troca duas obras de Renoir e Cézanne.
Coppel relatou seu "assombro" ao receber um email de Parker, em que este lhe assegurava que a coleção de gravuras estaria à disposição do museu antes do final do ano. Assim, tal como prometeu o investidor, a exposição abrirá suas portas no próximo 3 de maio e durará até o 2 de setembro.
Fotografia cedida pelo Museu Britânico de "Um minotauro cego guiado por uma garota com uma pomba", uma das 100 gravuras de Picasso doadas ao museu - (Foto: Museu Britânico/EFE).
"Minotauro", outra das 100 gravuras de Picasso doadas ao Museu Britânico - (Foto: Google).
"Minotauro reclinado com mulher", gravura de Picasso doada ao Museu Britânico - (Foto: Google).
"Minotauro acariciando uma mulher adormecida", gravura de Picasso doada ao Museu Britânico - (Foto: Google).
"Mulher repousando", gravura de Picasso doada ao Museu Britânico - (Foto: Google).
"Fauno desvelando uma mulher", gravura de Picasso doada ao Museu Britânico - (Foto: Google).
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