O texto abaixo é de autoria de Nayara Fraga, e foi publicado ontem no blogue Radar Tecnológico do jornal O Estado de S. Paulo.
Celular do Facebook. Será que pega?
O Facebook não admite, mas a imprensa internacional informa que a rede
social desenvolve um smartphone baseado em Android (sistema operacional
do Google) em parceria com a fabricante taiwanesa de celulares HTC. O
aparelho se chamaria “Buffy” e estaria vinculado diretamente à
plataforma social usada no site comandado por Mark Zuckerberg.
Depois de pesquisar a fundo o tema, o blog de tecnologia All Things D
chegou à conclusão de que esse projeto pode estar em desenvolvimento há
cerca de um ano e meio, quando foi formado um time especial na empresa
para cuidar do assunto. O espaço de trabalho dessa equipe, segundo o
blog, seria em outro edifício, isolado do resto da companhia, dada a
confidencialidade do projeto. Liberar-se-ia o acesso, por meio de
cartões-chave, apenas para pessoas intimamente envolvidas no projeto,
diz o blog.
Lá, a equipe já teria tentado realmente criar um celular, com software e
hardware integrados. Antes de chegar a “Buffy”, o time cogitou ainda os
nomes “Social Layer” e “Slayer” para o aparelho. Mas o projeto, conta o
All Things D, ficou muito grande e diferente do ponto de partida, o que
teria feito muitas pessoas o abandonarem. Entre os integrantes da equipe estavam o fundador do Firefox e criador
do aplicativo do Facebook para o iPhone, Joe Hewitt, o criador do
sistema do Google Chrome, Matt Papakipos, e outras pessoas. Era um grupo
exclusivo que teria gerado “estranheza” na estrutura direta do Facebook
e causado ciúmes em outros empregados.
Ao longo do tempo, o Facebook teria, então, feito e refeito planos, como
usar o Android no aparelho com destaque para a adoção do HTML5. E o
dinheiro envolvido na criação do smartphone seria outro motivo para
arrastar o projeto.
Na ausência da confirmação da HTC ou do Facebook, o diz-que-me-diz
não passa disso. Mas várias fontes informaram ao All Things D que um
celular está sendo criado pelas duas companhias. E, de relevante, o
Facebook apenas disse ao site que “todo aparelho móvel é melhor se
profundamente social”. Quem sabe, com a abertura do capital da rede
social em Bolsa, essa novidade não apareça de fato?
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