A terceira maior empresa aérea americana anunciou também hoje que seu CEO, Gerard Arpey, renunciará. Será substituído por Thomas Horton, atual presidente da empresa.
A empresa AMR Corp., sediada em Fort Woth, Texas, informou hoje que entrou com pedido voluntário de reestruturação econômico-financeira junto com sua filial regional AMR Eagle Holding Corp.. A AA disse que tomou essa iniciativa para reduzir seus custos e sua dívida, e manter-se competitiva. Ela continuará voando normalmente durante sua reorganização.
A American Airlines é a única das antigas empresas aéreas dos EUA que não havia ainda pedido concordata -- em 2005 a Delta pediu concordata.Ela foi criada em 1930, da fusão de mais de 80 pequenas empresas aéreas. Ela transporta hoje cerca de 240.000 passageiros por dia e tem cerca de 78.000 empregados.
Diz a AA que as regras contratuais trabalhistas a forçaram a gastar pelo menos 600 milhões de dólares a mais do que as outras empresas aéreas. Isso é, parcialmente, um resultado do esforço da AMR para evitar a falência na década passada, enquanto empresas como a United e a Delta foram capazes de se livrarem contratos trabalhistas existentes depois de entrar em concordata.
Além dos altos custos trabalhistas, a American enfrentou também os custos ascendentes do combustível. O custo médio do galão (4,5 l) de combustível de aviação até agora, neste ano, é de US$ 3, contra US$ 1,92 em 2006.
A American perdeu US$ 162 milhões no terceiro trimestre deste ano, e tem perdido dinheiro em 14 dos 16 últimos trimestres.
Analistas haviam especulado sobre o pedido de concordata, quando as ações afundaram e a AMR lutava para fazer dinheiro enquanto suas concorrentes informavam lucros. Mais recentemente, a incapacidade da AMR de fechar um contrato com seus pilotos alimentou os boatos sobre a concordata.
A AMR, controladora da American Airlines e da Eagle Airlines, entrou com pedido de concordata nos EUA - (Foto: The Washington Post).
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