A agência de classificação de risco Fitch Ratings disse que os bancos
norte-americanos têm uma exposição direta administrável aos mercados
europeus estressados (Grécia, Irlanda, Itália, Portugal e Espanha), mas existe um risco sério de mais contágio. Em relatório, a Fitch diz
acreditar que, a não ser que a crise da dívida da zona do euro seja
resolvida de modo ordeiro e oportuno, a perspectiva de crédito do setor
bancário dos EUA poderá piorar.
A Fitch atribui aos bancos norte-americanos uma perspectiva de rating
estável, refletindo uma melhora nos fundamentos da maioria das
instituições, numa situação de ratings mais baixos do que antes da crise
financeira de 2008. A agência adverte, porém, que os riscos de um
choque negativo estão crescendo e poderão mudar aquela perspectiva.
Em seu comunicado, a agência observa que "os bancos norte-americanos
reduziram consideravelmente sua exposição direta aos mercados
estressados da Europa ao longo do último ano. As exposições diretas
parecem administráveis no contexto da posição de capital dos bancos e de
seus diversos fluxos de ganhos. A disseminação pública das exposições
diretas melhorou recentemente, em geral, mas varia de banco para banco".
Veja a íntegra do relatório, intitulado "Bancos dos EUA - Exposição Europeia".
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