O texto abaixo é de autoria de Camilo Rocha, e foi publicado hoje no blogue Link do jornal O Estado de S. Paulo.
“Siri, quem é Lady Gaga?”
Alguns segundos e aparece na tela a ficha completa, tipo verbete de Wikipedia, da cantora de “Bad Romance”.
“Siri, quem é o ator principal de Taxi Driver?”
Pouco depois, ela responde que é Robert De Niro, acompanhada de informações sobre o ator.
“Siri, quero ir para cama com você.”
Ela me responde profissionalmente e diz que não tem registro de serviços desse tipo na minha área.
Quem é Siri? A novidade mais comentada do iPhone 4S. É um aplicativo que
obedece a a comandos de voz, responde perguntas e procura informações
no telefone e na web, cruzando dados de maneira inteligente. Nos Estados Unidos, Siri consegue procurar estabelecimentos comerciais
ou checar se o trânsito está ruim numa região. Mas esse tipo de
facilidade ainda não está disponível para outros países.
É por isso que minha proposta indecente, interpretada como procura por esse tipo de serviço, não deu em nada. Já nos EUA você pode andar de carro por uma área desconhecida e
perguntar a Siri por uma pizzaria. Ela provavelmente lhe indicará uma
nas redondezas.
Por enquanto, Siri só fala e entende inglês (nas variações americana,
britânica e australiana), francês e alemão. Para o ano que vem, a Apple
promete opções para japonês, chinês, coreano, italiano e espanhol, mas
nada de português.
Ah, e vale notar que nem sempre é A Siri. Se você selecionar inglês
britânico nas configurações do seu 4S, Siri muda de sexo e vira homem. Tecnologia do século 21 é assim mesmo: transcende os gêneros.
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