segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O que Siri pode (e não pode) fazer no Brasil

O texto abaixo é de autoria de Camilo Rocha, e foi publicado hoje no blogue Link do jornal O Estado de S. Paulo.

“Siri, quem é Lady Gaga?”
Alguns segundos e aparece na tela a ficha completa, tipo verbete de Wikipedia, da cantora de “Bad Romance”.

“Siri, quem é o ator principal de Taxi Driver?”
Pouco depois, ela responde que é Robert De Niro, acompanhada de informações sobre o ator.


“Siri, quero ir para cama com você.”
Ela me responde profissionalmente e diz que não tem registro de serviços desse tipo na minha área.

Quem é Siri? A novidade mais comentada do iPhone 4S. É um aplicativo que obedece a a comandos de voz, responde perguntas e procura informações no telefone e na web, cruzando dados de maneira inteligente. Nos Estados Unidos, Siri consegue procurar estabelecimentos comerciais ou checar se o trânsito está ruim numa região. Mas esse tipo de facilidade ainda não está disponível para outros países.

É por isso que minha proposta indecente, interpretada como procura por esse tipo de serviço, não deu em nada. Já nos EUA você pode andar de carro por uma área desconhecida e perguntar a Siri por uma pizzaria. Ela provavelmente lhe indicará uma nas redondezas.

Por enquanto, Siri só fala e entende inglês (nas variações americana, britânica e australiana), francês e alemão. Para o ano que vem, a Apple promete opções para japonês, chinês, coreano, italiano e espanhol, mas nada de português.

Ah, e vale notar que nem sempre é A Siri. Se você selecionar inglês britânico nas configurações do seu 4S, Siri muda de sexo e vira homem. Tecnologia do século 21 é assim mesmo: transcende os gêneros.

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