[A notícia é preocupante: nem mesmo os marginais se respeitam mais! Uma quadrilha rompeu o código de ética que manda respeitar os coleguinhas de profissão e pungou parlamentares em R$ 20mil -- tá feia a coisa!]
As polícias do Senado e da Câmara identificaram quatro golpistas que, 
nos últimos dois meses, aplicaram golpes por telefone em pelo menos dez 
parlamentares. Os criminosos identificados já admitiram a prática em 
depoimentos prestados às polícias legislativas e civis de Alagoas e 
Sergipe, de onde partiam as ligações telefônicas para parlamentares de 
diversas regiões. Entre os lesados, estão os deputados Givaldo Carimbão (PSB-SE) e a 
senadora Ana Amélia (PP-RS) – no caso da parlamentar gaúcha, uma ligação
 foi feita em nome do colega Benedito de Lira (PP-AL) pedindo ajuda. A 
senadora acreditou na história e depositou R$ 1,2 mil em uma conta 
bancária de terceiros.
Os golpes, segundos investigações preliminares, totalizaram R$ 20 mil. 
Nesta quarta-feira (6), a Polícia do Senado anunciou que vai indiciar o 
grupo por formação de quadrilha e estelionato – penas de um a três anos e
 de um a cinco anos de prisão, respectivamente [ué, ladrão que rouba ladrão não tem 100 anos de perdão?!]. Mas, uma vez condenados,
 eles podem ser obrigados a prestar serviços comunitários, uma vez que 
os crimes são considerados de baixo potencial ofensivo. Os integrantes 
da quadrilha não foram presos, segundo a polícia, porque não foram pegos
 em flagrante. 
O modus operandi do grupo já é velho conhecido de 
investigadores e agentes de segurança. Dizendo estar a serviço de um 
colega do senador ou deputado em questão, eles relatavam situações de 
emergência em busca de ajuda financeira, como carros com problemas 
mecânicos no interior do Brasil. Sensibilizado, o gabinete ou o 
parlamentar acionado fazia a transferência de dinheiro na conta 
fornecida pelos golpistas. Depois de detectado o golpe, agentes das 
polícias legislativas passaram a alertar, por e-mail e telefone, todo os
 parlamentares.
As investigações estão quase concluídas. O inquérito tramita 
sigilosamente. As polícias querem descobrir agora como os fraudadores 
conseguiram os números dos telefones dos parlamentares, entre outros 
detalhes da prática criminosa. O caso deverá ser remetido à Justiça de 
Sergipe ou Alagoas. Lá, o Ministério Público estadual poderá oferecer 
denúncia contra os suspeitos. Se a denúncia for aceita pela Justiça, 
eles se tornarão réus em processo criminal.  “Eles serão indiciados por formação de quadrilha e estelionato”, disse o
 diretor da Polícia Legislativa do Senado, Pedro Carvalho, ao Congresso em Foco.
 O golpe não é novo. Na Câmara, ao menos um deputado de oposição pagou 
R$ 1 mil, há alguns meses, a uma pessoa que se apresentava como 
prestador de serviços de um aliado político.
Leia também: o golpe da creche 
 
 
Puxa! Que ótima notícia! Eis um país onde há livre concorrência. Além disso,... "ladrão que rouba ladrão...". Acho que a operação, no geral, aumenta o PIB da Dilma.
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