Os pesquisadores desenvolveram um vírus que infectou as células "T" de um paciente, que são um tipo de célula branca do sangue, e levou instruções para conectar-se a células cancerígenas e, finalmente, matá-las. Três pacientes foram testados e, até agora, segundo o que os cientistas verificaram, cada célula T infectada matou 1.000 células cancerígenas em cada paciente.
Dois dos pacientes do teste tiveram recuperação total, pelo menos por enquanto, e um paciente mostrou uma melhora significativa. Os cientistas alertaram que a eficácia plena do tratamento só poderá ser verificada quando ele for ministrado a um número maior de pacientes mas, no entanto, saudaram os resultados como um avanço potencialmente grande.
"Esse é um feito enorme -- enorme", disse o Dr. Lee M. Nadler, da Escola Médica de Harvard, ao Los Angeles Times. Ele descobriu a molécula nas células cancerígenas que as células T recém-desenvolvidas deveriam visar e atacar. O Dr. David Porter, da Universidade da Pennsylvania, que foi coautor dos relatórios sobre os testes, estava também otimista. "Sabíamos que [a terapia] tinha grande potencial", disse ele, "mas acho que não esperávamos algo tão dramático nessa fase".
Uma imagem microscópica mostra duas células T juntando-se a esferas, mostradas em amarelo, que fazem com que as células se dividam. Depois que as esferas são retiradas, as células T são introduzidas em pacientes com câncer (Foto: Dr. Carl June/Penn Medicine).
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