Excluindo-se os valores de aluguel, o custo de vida em São Paulo já é praticamente equivalente (97%) ao nova-iorquino, revelou a pesquisa. Entre 2006 e 2011, o nível de salários de São Paulo passou de 24% para 39% do nível nova-iorquino, enquanto o do Rio aumentou de 19% para 34% na mesma comparação. Mas este avanço não foi suficiente para evitar que as duas metrópoles brasileiras caíssem no ranking do banco do poder de compra doméstico.
Em 2006, São Paulo e Rio ocupavam, respectivamente, as posições número 42 e 52 do ranking de poder de compra nos países analisados pelo UBS. Em 2011, as duas cidades caíram para os lugares número 54 e 58.
O relatório Preços e Salários leva em conta uma cesta de 122 produtos e serviços variados, como moradia, alimentação, transporte (público e privado, incluindo manutenção de veículos), roupas, artigos domésticos e até corte de cabelo. Os cálculos relativos a 2011 foram realizados com base nos preços de 2009, ajustados de acordo com a inflação, o crescimento do PIB e as taxa de câmbio. Um novo levantamento de preços será feito para o relatório do ano que vem. Segundo o estudo, assim como vem ocorrendo no Brasil, a valorização das moedas nacionais frente ao dólar tem encarecido os custos de vida em várias cidades do mundo, em particular australianas e suíças.
As cidades mais caras para se viver, por ordem no ranking, são Oslo, Zurique, Genebra, Copenhague, Estocolmo, Tóquio, Sydney e Helsinque. São Paulo e Rio ficaram, respectivamente, nas posições 19 e 26 das cidades mais caras do ranking do banco UBS.
Na semana passada, a consultoria Mercer divulgou seu ranking de custo de vida, no qual São Paulo aparece como a 10ª cidade mais cara do planeta (subindo 11 posições em um ano), enquanto o Rio ocupa o 12º lugar, subindo 17.
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