"A determinação dos outros países da zona do euro (excetuando a Grécia) de honrar plenamente seu compromisso soberano -- tudo fazer para estar à altura de sua qualificação para a emissão de dívida pública (Nota da Redação) -- é um fator essencial para voltar a uma situação de finanças sadias e para contribuir a que se tenham condições de mercado estáveis", acrescentou ele.
Trichet reconheceu no entanto que as perspectivas econômicas para a zona do euro são sombrias, com um crescimento modesto num contexto de grandes incertezas.
Espera-se, não obstante, uma inflação que deve permanecer acima de 2% nos próximos meses, ou seja acima do patamar que inquieta o BCE, preocupado em conter a alta dos preços.
O BCE está em processo de avaliar os "riscos" que essa situação representa para o aumento dos preços a médio prazo, enquanto os mercados não contam doravante com um novo aumento das taxas do BCE em 2011.
Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu(Foto: Michael Probst/AP).
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