[O texto abaixo, publicado no site do Observatório da Imprensa em 31 de julho passado, é uma tradução compactada feita por Larriza Thurler (edição de Leticia Nunes) de reportagem publicada no The Washington Post de 25 de julho.]
O popular serviço de telefonia online Skype é muito usado por
dissidentes políticos e criminosos que querem se comunicar longe do
alcance do governo ou da polícia. Hoje, a vigilância de áudio e vídeo
não é possível, mesmo com uma ordem judicial. E há tempos governos vêm
tentando ampliar o acesso a essas comunicações. Agora, o Skype expandiu sua cooperação com autoridades para tornar
disponíveis chats online e outras informações à polícia. As mudanças,
que darão a autoridades acesso a endereços e números de cartão de
crédito, provocaram revolta, no entanto, entre ativistas e analistas.
Por anos, autoridades reclamavam que a encriptação do Skype – comprado
pela Microsoft no ano passado – dificultava o rastreamento de
traficantes, pedófilos e terroristas. Grupos hackers e especialistas em
privacidade vinham especulando, há meses, que o Skype havia mudado sua
arquitetura para facilitar o monitoramento, e muitos culparam a
Microsoft, que tem uma operação para cumprir requisitos legais em países
em todo o mundo. Informações de Craig Timberg e Ellen Nakashima [The Washington Post, 25/7/12].
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