terça-feira, 7 de agosto de 2012

A presença de OVNIS na França, segundo um órgão estatal francês

[O site francês L'Internaute publicou no dia 4 de agosto uma reportagem com a relação dos locais na França que teriam registrado o maior número de presenças de OVNIS (Objetos Voadores Não Identificados), segundo o GEIPAN -- sigla em francês de Grupo de Estudos e de Informação sobre os Fenômenos Aeroespaciais Não Identificados --, orgão vinculado ao CNES - Centro Nacional de Estudos Espaciais da França. A instituição envolvida nesse trabalho tem ares de respeitabilidade mas, como em tudo que envolve os tais OVNIS, há histórias simplesmente bizarras.]

1. Estuário do Reno, paraíso de OVNIS?

O estuário do Reno é a região (departamento) da França onde tem sido observado o maior número de OVNIS, a acreditar-se nas estatísticas do GEIPAN. Desde 1977, esse organismo registrou 40 "fenômenos aeroespaciais" nas cercanias de Marselha, Arles ou Aix-en-Provence. Para 11 deles jamais foi encontrada explicação, ainda que alguns sejam pouco plausíveis. Entre eles, os "três pontos luminosos cintilantes de cor vermelha" observados no dia 27 de abril de 1978, por volta de 22h em Baux-de-Provence, por um motorista cuja versão foi corroborada por outras testemunhas. "Durante a observação, um dos pontos luminosos desceu para mais perto do solo e o inspecionou com o que parecia ser uma espécie de projetor", registra o relatório sobre o evento. A última observação que consta na região foi a de um ponto luminoso durante vários dias no verão de 2010, classificada como uma aparição do planeta Vênus.

40 fenômenos aeroespaciais, dos quais 11 não identificados - (Ilustração: L' Internaute).

2. Loire-Atlântico

36 fenômenos aeroespaciais foram registrados pelo GEIPAN no departamento Loire-Atlântico, dos quais 10 jamais foram identificados. É, por exemplo, o caso ocorrido em 1979 em La Baule de "um engenho muito grande", de formato triangular, que se deslocava no céu a uma velocidade muito grande diante dos olhos assombrados de duas testemunhas. "De um vermelho intenso, a parte inferior era formada por uma cúpula com uma saliência de um amarelo muito forte". Em 1994, era "um objeto em forma de limão [?!], com um 'cabo' sobre a parte inferior e salpicado de luzes", que literalmente se dividiu em dois diante de um motorista. E, por fim, em 1997 falou-se de um objeto extremamente luminoso que teria sobrevoado todo um bairro (e, portanto, inúmeros espectadores) durante pelo menos 5 minutos em Melleiraye-de-Bretagne.

36 fenômenos aeoespaciais, dos quais 10 não identificados - (Ilustração: L' Internaute).

3. O Norte

Com 34 "fenômenos aeroespaciais", o Norte vem terceiro lugar quanto ao número de "aparições" de OVNIS. Entre os 11 casos não identificados, há o de um "charuto" em posição vertical e "rodeado de cores variadas" que um habitante de Feignies observou em 6 de novembro de 1981, a 200 m de sua casa. Ou a "bola de rugby", vista em 28 de setembro de 1984 por um grupo de habitantes de Comines, antes de se dividir em "duas partes ovoides" que "dançaram" durante vários minutos em um movimento semelhante ao dos ponteiros de um relógio de bolso. No dia 1 de outubro de 2007, era um veículo de "cor cinza escuro, formado por duas asas-delta e com uma envergadura superior a 100 m", que foi observado por um motorista em Lille. Pousado sobre a calçada, ele simplesmente decolou sob seus olhos. 

  34 fenômenos aeroespaciais, dos quais 11 não identificados - (Ilustração: L' Internaute). 

4. O Isère 

Desde o final de 1970, o céu de Isère "acolheu" 33 OVNIS, segundo a estatística do GEIPAN. Desses, dois apenas não tiveram até hoje nenhuma explicação.O primeiro data dos dias 18, 19 e 21 de novembro de 1978. "Duas pessoas observaram, na direção do Monte Cimon e em horários diferentes, os deslocamentos com velocidade variável de uma bola luminosa, de cor violeta". Mais espantoso ainda foi o fato ocorrido tarde da noite de 29 para 30 de maio de 1993, quando uma jovem voltando para casa viu "uma forma retangular alaranjada" a alguns metros de sua varanda em Lilas. Essa figura permaneceu imóvel durante quinze minutos, antes de desaparecer e deixar no lugar um "disco" branco que se foi depois de ficar mais de uma hora imóvel sob o olhar da jovem.

33 fenômenos aeroespaciais, dos quais 2 não identificados - (Ilustração: L' Internaute).

5. (empatado) A Moselle

A Moselle testemunhou 31 "fenômenos aeroespaciais"  segundo o GEIPAN, exatamente o mesmo número que o departamento de Yvelines (item seguinte) também quanto ao número de ocorrências (8) "não identificadas". Em 1978, na proximidade de Dieuze, três luzes muito vivas foram vistas por um ciclista ao rés do chão, uma delas indo até à caça dele! No ano seguinte, "um objeto de formato triangular, emitindo dois rastros de fumaça vermelha" foi observado em Metz. Em 1981, novamente em Metz, um "balão" gigante seria visto imóvel no céu por vários moradores de um mesmo quarteirão, mas não foi visto pelos moradores do quarteirão vizinho. "Bolas de rugby", "elipses", e outras "esferas" ou "peixes luminosos" foram também observados nesse departamento.

31 fenômenos aeroespaciais, dos quais 8 não identificados - (Ilustração: L' Internaute).

5. (empatado) As Yvelines

Como em Moselle, 31 "fenômenos aeroespaciais" foram registrados neste departamento desde o final dos anos 1970, e 8 jamais puderam ser explicados. O departamento da Ilha de França que conta com o maior número de campos e zonas rurais, as Yvelines são o lugar escolhido por aparelhos os mais diversos e variados: uma esfera branca luminosa em Chesnay em 1980, três raios violentos seguidos de três luzes vermelhas em um campo em Etampes (Essonne) em 1981, uma nuvem de pontos luminosos em Marly-le-Roi em 1993, estranhos traços circulares sobre um campo de futebol em Toussus-le-Noble em 2001. Último registro não explicado: em 5 de fevereiro de 2003 ao final do dia em Mantes-la-Jolie, uma testemunha viu um objeto triangular tendo "9 anéis de cor alaranjada". Depois de permanecer nas nuvens alguns segundos, ele desapareceu numa trajetória a "45 graus". 

31 fenômenos aeroespaciais, dos quais 8 não identificados - (Ilustração: L' Internaute).

[O site francês do L' Internaute apresenta a descrição de registros de OVNIs em mais 7 departamentos francês, somando ao todo 12 regiões francesas nas quais há a maior incidência de "fenômenos aeroespaciais" não identificados.]


4 comentários:

  1. Amigo VASCO:

    Faz tempo acompanho esse assunto na midia.
    Acho que a primeira notícia que tive foi a aparição de um OVNI aqui no Rio, mais precisamente na Pedra da Gávea, que foi fotografado e as fotos publicadas na antiga revista O CRUZEIRO. Isso era, se não me engano 1957.
    A partir daí, comecei a me inteirar sobre mais notícias sobre o assunto.
    Não é fácil, principalmente nos dias atuais, acompanhar o assunto (depois explico o porque).
    Passei a ler sobre "aparições" de "luzes" sem nenhuma explicação física ou lógica para tais.
    Também verifiquei que alguns relatos tinham consistencia descritiva, principalmente no tocante ao pouso relatado desses objetos.
    Comecei a coletar essas informações, com o objetivo de estabelecer, para mim, uma classificação.
    Há que se relatar que, pouco depois, os satélites artificiais começaram a ser lançados. o satétite passivo ECO, que não passava de uma bola metalizada com um diâmetro da ordem de uns 30 metros, era visível em sua trajetória na abóboda celeste.
    Estabeleci, para mim, alguns critérios:
    - luzes, paradas ou piscantes, não se enquadravam em minha "análise";
    - desaparecimentos de objetos em velocidades elevadas permaneciam um mistério;
    - só considerava como casos reais aqueles onde fosse possível descrever, com detalhes, a conformação do objeto observado;
    - as abduções nunca foram consideradas;
    - os pousos seriam considerados desde que as fontes relatoras descrevessem exatamente o local, e as MARCAS DEIXADAS NO MESMO.
    Consegui reunir uma série de relatos, testemunhais ou não, seguindo essas regrinhas.
    Colecionei testemunhos de pessoas simples que afirmaram ter visto "algo" pousado em seus quintais, que rapidamente se elevaram. Perguntados sobre se ficou alguma marca no solo, as pessoas entrevistadas me falaram: TRÊS FUROS NO SOLO!!! Esse é um padrão dos pousos de naves pequenas.
    Seguirei em próximo comentário.

    Abraços - LEVY

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  2. Amigo VASCO:
    Seguindo o comentário anterior, mais algumas observações sobre outro padrão que pode ser associado aos OVNI'S: é a sua passagem em baixa altitude sobre regiões terrestres. Há vários relatos de OVNI'S que, ao passarem sobre sub-estações de energia elétrica, as mesmas tenham apresentado falhas momentâneas, com interrupções. Esse fato ocorreu, no final de 1969, na sub-estação de Alcântara, já no final da noite, pela passagem de um OVNI testemunhada pelos parentes de minha espôsa, onde foi possível verificar detalhes de sua forma.
    O mais impressionante foi que, ao tentar conseguir maiores detalhes de como era a "COISA", uma das tias dela me falou: EU VI, MAS NÃO ACREDITO NO QUE VI. O fato foi noticiado nos jornais da época.
    Mais um caso comprovado, pelo menos em minha tese.
    Por volta de 1967, um relato de aparição só se tornou notícia quando foi encartado em um livro sobre OVNI's publicado aqui no Brasil.
    O fato ocorreu no Observatório do Valongo.
    Em uma noite, alguns professores identificaram algo estranho no céu. Resolveram investigar, utilizando as duas lunetas do Observatório e mais um telescópio de um dos professores do curso de Astronomia.
    Apontaram para o MESMO ponto no espaço.
    Desenharam o que viram.
    Comparados os desenhos, TODOS tinham visto A MESMA IMAGEM: um objeto em forma de disco, com
    bolas luminosas em sua parte inferior.
    Quando conversei com o Diretor do Observatório do Valongo sobre ele caso, a resposta dele foi simples: "LEVY, ISSO FOI ALUCINAÇÃO COLETIVA". Nessa época, eu já lecionava no Valongo, no curso de Astronomia
    Não há dúvidas de que evidencias precisam ser trazidas a público.
    Particularmente, acho que o caso ROSWELL, nos Estados Unidos, esconde segredos da apreensão de um OVNI e seus ocupantes, hoje cadáveres.
    Há razões para isso?
    Em princípio, sim.
    Como pode a MAIOR POTÊNCIA TECNOLÓGICA do mundo não compreender os principios que movimentam (ou movimentaram) a máquina apreendida? Há alguma ameaça á sua hegemonia?
    Não sei.
    Só sei que, se os OVNI's existirem, como acredito,
    eles devem ter conseguido resolver DOIS GRANDES PROBLEMAS DA FÍSICA.
    O primeiro deles é viajar a VELOCIDADES SUPERIORES À da LUZ, posto que, em nossas redondezas, não há possibilidade de existência de civilizações superiores à nossa, principalmente em termos tecnológicos.
    O segundo problema diz respeito à INÉRCIA. Não é possível, à qualquer corpo físico, mudar de TRAJETÓRIA com a velocidade com que parecem mudar os OVNI's.

    Atualmente, essas análises estão prejudicadas, sob meu ponto de vista, porque o assunto foi invadido pelas idéias ESOTÉRICAS, desfocando a possível análise científica.
    ões.

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  3. Amigo VASCO:
    Permito-me um terceiro comentário.
    Isso diz respeito ao nosso Niterói.
    Depois da aparição do OVNI na Barra, um fotógrafo profissional aqui de Niterói, chamado ALMIRO BARAUNA, preparou, em laboratório, imagens semelhantes àquelas fotografadas.
    Tais imagens foram divulgadas, mostrando que as originais poderiam ter sido criadas em laboratório fotográfico.
    passaram-se alguns anos e BARAUNA foi convidado pela MARINHA para fazer fotos nas ilhas de TRINDADE e MARTIM VAZ (território brasileiro no Oceano Atlântico).
    Durante a expedição, apareceram OVNI's e BARAUNA os fotografou. Ele próprio ficou surpreso e entusiasmado.
    Reveladas as fotos, podiam se ver OVNI's (se não me engano dois). A MARINHA DO BRASIL só não
    homologou as fotos, dizendo que "O FILME NÃO FOI POSTO NA MÁQUINA FOTOGRÁFICA PELA MARINHA".
    As fotos NUNCA foram reconhecidas oficialmente, embora as tripulações dos navios que lá se encontravam, tivessem testemunhados essas observações.
    Esse episódio eu comprovei com o próprio BARAUNA.
    Sergio LEVY

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  4. Numa quarta feira em 2000 eu vinha de carro com um amigo por uma estrada secundária e circundada de eucaliptos. Podíamos mesmo com a luz do carro ver no alto as estrelas, céu limpo. O carro era alugado e teríamos que entrega-lo no dia seguinte, quinta feira. Numa parte da estrada há uma curva e de um lado há uma pequena elevação do terreno onde há videiras. Antes de chegar a curva senti uma sensação ruim e não sei porque cantarolei as notas musicais do filme contatos imediatos do 3 grau. Misteriosamente o parabrisa do carro estava molhado como se ouvesse chovido. Meu amigo apavorado disse: só me falta ser abduzido depois de passar todos os trabalhos na viagem a Portugal.E, perplexos vimos a nossa frente passar em grande velocidade por cima da elevação uma nuvem em formato de tubo (charuto). No outro dia fomos devolver o carro e para nosso pavor era sexta feira. No período em que fomos da cidade de Aveiro (Portugal) até Salamanca (Espanha)(+ ou -300 km ida e 300 km volta) tratar da nossa inscrição no curso de doutorado e voltamos não conseguimos saber o que fizemos durante 1 dia. Eu sempre digo, não ingerimos álcool nem usamos entorpecentes. Antes, jamais tinhamos acreditado em OVNIs.

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