O
resultado da Petrobras, divulgado na sexta-feira passada, colocou a estatal numa lista de dez petroleiras que tiveram prejuízo no segundo trimestre do ano, num universo de 41 empresas do setor que anunciaram
seus balanços. Integram a lista a britânica BP, com perdas de US$ 1,38
bilhão, e a canadense Encana, com prejuízo US$ 1,48 bilhão. O setor
enfrentou um trimestre mais difícil. Os maiores lucros são os das
americanas Exxon Mobil (US$ 15,9 bilhões), ajudado por vendas de ativos,
e Chevron (US$ 7,21 bilhões).
Segundo
Ricardo Corrêa, da Ativa Corretora, o preço do barril de petróleo pesou
sobre as companhias. O petróleo negociado em Nova York (WTI) recuou
18,43% de abril a junho, para US$ 85,37. "Isso
afetou as empresas em geral. As que tiveram grandes prejuízos, no
entanto, tiveram seus problemas específicos. Não é natural empresas
maduras, como a Petrobras, terem perdas assim" — avalia.
No caso da
Petrobras, o tombo foi motivado pela defasagem do preço dos
combustíveis, o impacto do câmbio na dívida e baixas de poços secos. Já
BP teve provisões de US$ 847 milhões para reparar danos do derramamento
de óleo ocorrido no Golfo do México, em 2010. Já a canadense Encana foi
afetada pela queda da produção de gás natural e os preços do produto.
[Vejam postagem anterior sobre a Petrobras.]
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