quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Agora, no Brasil, até diplomata faz greve -- onde vamos parar?!

[Pelo visto, todo o serviço público federal está se lixando para nossa ex-guerrilheira e ex-quase-Dama de Ferro -- já dá sinais de ferrugem -- e resolveu nos fazer de palhaços e ridicularizar a imagem do país. O jiló mais recente da torta indigesta que Dª Dilma nos está obrigando a comer é o Itamaraty --- fico imaginando a cara de gozação dos atuais ocupantes do Conselho de Segurança da ONU, ao saberem que no país que se julga no direito de se sentar de igual para igual com eles nesse órgão até diplomata faz greve! Vejam postagem anterior sobre as greves que pipocam no país.]

Servidores do Itamaraty entraram em greve nesta quarta-feira (22), retomando a paralisação suspensa no início de julho. De acordo com o Sinditamaraty, além dos funcionários que trabalham no Brasil, diplomatas, oficiais e assistentes de chancelaria de ao menos 27 postos no exterior também confirmaram que aderiram à greve [mais um item na nossa pauta de exportação: palhaçada].

A categoria fará, às 16h de hoje, uma manifestação em frente ao Ministério do Planejamento, horário em que haverá uma reunião entre a direção do sindicato e a Secretaria de Relações de Trabalho. Helder Nozima Pereira, porta-voz do Sinditamaraty, informou que a continuidade da greve será discutida em assembleias diárias. "Caso o Ministério do Planejamento apresente uma proposta durante a reunião, podemos fazer uma nova votação antes. Mas isso vai depender da reunião".

A paralisação deve afetar o atendimento de brasileiros no exterior e serviços como emissão de passaportes. 

Reivindicações

Os oficiais e assistentes de chancelaria querem ser remunerados por subsídios (parcela única, invariável), como ocorre nas demais carreiras de Estado. A categoria reivindica ainda reajustes salariais --segundo o sindicato, o último reajuste foi dado em 2010. De acordo com o Sinditamaraty, os oficiais de chancelaria querem aumento de R$ 6.300 para R$ 12,9 mil (o que correspondente à remuneração mensal de um diplomata em início de carreira). Para os assistentes, a reivindicação é que o ganho mensal aumente de R$ 3.100 para R$ 4.900. Os diplomatas, por sua vez, pedem equiparação ao salário de delegado da Polícia Federal (R$ 13.368,68).

Servidores

Segundo a Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), mais de 40 categorias estão em greve. O movimento grevista dos servidores públicos afeta, em potencial, mais de 60% do quadro de trabalhadores do Poder Executivo federal.  Ainda que a adesão não seja total, as carreiras mais numerosas que participam da paralisação somam 354 mil funcionários, para um total de 573 mil trabalhadores em atividade na administração direta, autarquias e fundações.

Ontem, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) orientou o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, a cortar o ponto dos agentes da Polícia Federal que participaram da chamada "operação sem padrão" na Ponte da Amizade, entre Brasil e Paraguai.  O protesto aconteceu ontem e consistiu na ida de agentes ao local, que se algemaram na ponte. A operação dos agentes da PF recebeu esse nome diante da decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) de proibir a operação-padrão, que reforçou a fiscalização e provocou fila em aeroportos em todo o país.

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