A carcaça encontrada estava rodeada de outros destroços do avião, informou ainda o BEA. "A seção protegida -- ou módulo de memória -- é normalmente conectada à carcaça, mas é muito mais pesada que esta; ela sem dúvida se separou da carcaça sob o efeito do impacto com a superfície da água", explicou à Agência France Press (AFP) o diretor do BEA, Jean-Paul Troadec. "Por ter uma inércia maior que a carcaça, é provável que aquela seção tenha seguido uma trajetória diferente daquela da carcaça, por causa das correntes (marinhas)", acrescentou ele. Ontem de manhã começou um novo mergulho do submarino-robô Remora 6000, para tentar localizar essa seção, que tem cerca de 20 cm, contra 60 cm da carcaça.
A prioridade dos investigadores é encontrar esses registradores de parâmetros do voo e das conversas na cabine de comando, que são as denominadas caixas pretas. Mas, outros elementos poderiam também fornecer informações importantes para a investigação: os elementos de sustentação da aeronave, para verificar seu estado no momento do impacto, os motores, ou ainda a cabine de comando e seus computadores de bordo. (Fonte: aqui).
Uma imagem do pedaço de caixa preta (que, na realidade, é de cor laranja) encontrado pelo robô Remora 6000 no dia 26 de abril. (Johann Peschel/AFP)
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