Cobrir com concreto os reatores da usina nuclear de Fukushima Daiichi é um desafio muito maior que em Chernobyl, afirma Gerald Karch, executivo-chefe da fabricante alemã de equipamentos Putzmeister, cujas bombas estão ajudando no resfriamento da usina. "Em Chernobyl, onde um único reator foi coberto, 11 caminhões foram utilizados durante meses -- em Fukushima estamos falando de quatro reatores", disse ele.
Ele afirmou que, embora nenhuma decisão tenha sido tomada no Japão, cobrir os reatores com caixas enormes de concreto seria a solução mais sensata assim que a usina danificada for resfriada. "Em minha opinião, uma vez que um sistema de resfriamento de circuito fechado tenha sido desenvolvido e instalado com sucesso, não haverá opção além de encaixotar os reatores em concreto", acrescentou Karch. Ele reiterou, entretanto, que a logística de tal operação -- levar todos os caminhões necessários ao local, por exemplo -- representaria um grande desafio para a operadora da usina, a Tokyo Electric Power Co (TEPCO). Leia mais.
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