sábado, 9 de abril de 2011

Toshiba deseja desmontar a usina nuclear de Fukkushima Daiichi em 10 anos

O ministro japonês da indústria era esperado hoje na central nuclear de Fukushima Daiichi -- ele seria o primeiro membro do governo de centro-esquerda a ir ao nordeste do país devastado pela tragédia de 11 de março, cujo balanço ainda provisório aponta 12.876 mortos confirmados e 14.865 desaparecidos.

A Toshiba se propôs a desmontar, daqui até 2020, aquela usina nuclear segundo informa o diário japonês Nikkei. Essa proposta foi apresentada à operadora da usina, a Tokyo Electric Power (Tepco) e ao ministério da Economia, Comércio e Indústria, e foi elaborada em conjunto por três empresas americanas: Westinghouse (que pertence à Toshiba), Babcock & Wilcock, e pelo gupo Shaw, que já tinham participado da descontaminação do reator danificado da central atômica de Three Mile Island  (EUA) em um acidente em 1979. A Toshiba e seus parceiros esperam poder ajustar sua proposta em função da evolução da situação de Fukushima, cujos reatores continuam ainda instáveis, segundo o Nikkei. A Hitachi, que fez parceria com a General Electric (responsável pelo projeto dos reatores daquela usina), a Bechtel e outras empresas americanas, deverá também apresentar proposta com o mesmo objetivo do consórcio formado pela Toyota. -- O governo japonês explica, no entanto, que é prematuro fixar-se agora um calendário ou cronograma específico para acabar com a crise nuclear provocada pela central de Fukushima Saiichi. Leia mais.
Fuzileiros navais norte-americanos fazem treinamento na base aérea de Yokota, em Tóquio, para paticipar de operações na usina de Fukushima Daiichi em 09/4/11. (AP/Itsuo Inouhe)

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