quarta-feira, 21 de março de 2012

Teles devem investir em infraestrutura para comportar demanda, diz ministro

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta terça-feira que as empresas de telecomunicações venderam muito mais do que os investimentos em infraestrutura feitos por elas comportariam. Segundo ele, essa é a razão para o número grande de reclamações dos consumidores sobre serviços que não funcionam. "As empresas venderam muito mais do que o que corresponderia os investimentos feitos", disse. "Isso significa uma sobrecarga que tem que ser resolvida com investimentos crescentes", acrescentou Bernardo. [Pelo jeito, temos mais um Pilatos e mais cinismo no governo. Contratar serviços acima da capacidade de fornecê-los é pilantragem, é enganar o consumidor -- além de ser um excelente meio de chantagem e coação em cima do governo. Se o ministro de Comunicações se mostra plenamente ciente disso, por que não aciona e não acionou a Anatel para evitar essa malandragem?! Afinal, essa agência é para quê?!]

Segundo o ministro, há duas medidas que devem estimular as empresas a investir em infraestrutura de telecomunicações: a redução de tributos na construção de redes de e o leilão para tecnologia 4G. A medida provisória para a desoneração de redes deve sair ainda este mês, disse Bernardo. O leilão da banda de frequência para tecnologia de quarta geração (4G) está previsto para início de junho. No edital, está a obrigação de implantação das redes 4G e a expansão das redes 3G em todo o país, serviço hoje presente em 3 mil cidades.

Copa

Sobre o relato da Fifa, tornado público pelo ministro Aldo Rebelo (Esportes), de que o cenário das telecomunicações no Brasil está caminhando para o caos, o ministro afirmou que "não há caos", e que o governo tem trabalhado para cumprir suas obrigações.

Segundo Bernardo, a Fifa ainda não apresentou um relatório fechado das suas exigências para o setor, mas que o governo tem "o entendimento" de que muita coisa precisa ser feita.  "O principal problema é o volume grande de investimento. Temos ainda que fazer algumas mudanças regulatórias. Estamos trabalhando um regulamento para gerar competitividade, outro para compartilhamento de infraestrutura. Ainda vamos ter que avançar em mais coisas", disse.  [A organização dessa Copa de 2014 está o mais autêntico samba do crioulo doido. A aposta agora é acertar o tamanho do vexame que o Brasil  vai pagar nesse evento.]

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