Alguns dos principais provedores de internet dos Estados Unidos
iniciarão no meio do ano um plano para lutar contra a pirataria online que inclui medidas “coercitivas” contra os usuários para limitar downloads ilegais de conteúdos protegidos por direitos autorais.
Foi o que confirmou nessa quinta-feira, 15, à Agência Efe uma porta-voz
da Associação da Indústria Fonográfica dos Estados Unidos (RIAA).
Segundo ela, a data prevista para o início do plano é 12 de julho, mas a
decisão final cabe de forma individual às operadoras, entre as quais
estão Time Warner Cable, AT&T e Verizon.
Os provedores de internet nos EUA já anunciaram há oito meses um
princípio de acordo que, entre suas recomendações para lutar contra a
pirataria online, incluía um compromisso para punir os clientes que
baixassem ilegalmente conteúdos protegidos por copyright. O plano, que já conta também com outras empresas como Comcast e
Cablevision, consiste em iniciar um sistema de envio de mensagens de
advertência aos usuários sobre a ilegalidade de baixar conteúdos
protegidos.
Nos casos em que os usuários fizerem caso omisso das advertências, então
os provedores de internet se reservam o direito de aplicar algumas
“medidas coercitivas”, que vão desde reduzir a velocidade de download
até a interrupção do serviço, segundo o acordo.
“Os provedores de internet terão de desenvolver sua própria
infraestrutura para automatizar o sistema e, de quebra, estabelecer uma
base de dados que lhes permita acompanhar os infratores reincidentes”,
afirmou na quarta-feira o diretor da RIAA, Cary Sherman, durante um ato
em Nova York.
Empresas que invadem a privacidade de seus clientes tendem à falir. Não vai ser a droga da RIAA que estará com seus empregos ameaçados...
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