quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Telescópio no Chile capta imagem da nebulosa Ômega

O poder de alcance do Very Large Telescope é atestado pela imagem divulgada nesta quarta-feira pelo ESO (Observatório Europeu do Sul), que fica em solo chileno, no deserto de Atacama. A foto mostra a nebulosa Ômega, também conhecida como Messier 17, onde prolifera poeira estelar que circunda estrelas em formação.

 Fotografia da nebulosa Ômega, tirada por telescópio que se encontra no deserto de Atacama, no Chile - (Foto: ESO/France Presse).

O gás colorido e a poeira escura da nebulosa servem de matéria-prima na criação da próxima geração de estrelas. Nessa região particular, as estrelas mais jovens --brilhando de forma ofuscante em tons branco-azulados-- iluminam todo o conjunto.  As zonas de poeira da nebulosa, semelhantes a brumas, contrastam visivelmente com o gás brilhante.

As cores vermelhas dominantes têm origem no hidrogênio, que brilha sob a influência da intensa radiação ultravioleta emitida pelas estrelas quentes jovens. 

A Ômega tem muitos nomes, dependentes de quem a observou, quando e do que julgou ter visto. Entre eles, incluem-se: nebulosa do Cisne, Cabeça de Cavalo e ainda Lagosta. O objeto foi também catalogado como Messier 17 (M17) e NGC 6618.

A nebulosa situa-se entre 5000 e 6000 anos-luz de distância na direção da constelação de Sagitário.  Um alvo bastante popular entre os astrônomos, este campo de poeira e gás brilhante é uma das mais jovens e mais ativas maternidades estelares na Via Láctea, onde nascem estrelas de grande massa.

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