A expectativa é de que a operação seja concluída no segundo trimestre deste ano e que a aliança produza uma empresa com capacidade de geração total de 20 GW. A joint venture em partes iguais "será o único veículo de investimento para novos projetos de energia de ambas as companhias no Brasil e no Chile, e será responsável pelo desenvolvimento, execução e operação de empreendimentos de energia térmica e renovável nesses países, além de todas as atividades de suprimento e comercialização", afirma a MPX em comunicado.
Para formar o novo empreendimento da dupla, a MPX entregará à joint venture 50% de sua carteira de empreendimentos térmicos sem contrato de compra e venda de energia, e a E.ON terá opção de comprar participação adicional no projeto de energia no Porto de Açu, que está sendo erguido no Rio de Janeiro. A parceria também reunirá atividades de suprimento e comercialização da MPX e os projetos de energia renovável da empresa do grupo. As usinas térmicas têm capacidade total de 10,35 GW, enquanto os projetos de energia renovável são de fonte solar (5 MW) e eólica (113 MW).
Para permitir que a joint venture acelere a implementação da carteira de projetos, "E.ON e MPX vão, caso a caso, analisar a possibilidade de pré-financiamento pela E.ON da porção de capital próprio da MPX".
Parte do plano de aliança das duas empresas, a MPX fará cisão de ativos de mineração de carvão na Colômbia, criando uma nova empresa, a CCX, que será listada no Novo Mercado da BM&FBovespa. A nova companhia receberá R$ 814 milhões em caixa da MPX e os acionistas receberão um papel da CCX para cada ação da MPX que detiverem. Essa cisão ocorrerá com conversão de debêntures em ações ordinárias.
Eike Batista - (Foto: Google).
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