Mais um exemplo repugnante de comportamento de militares americanos nas guerras que travam pelo mundo afora -- desta vez é um vídeo, que circula na internet, mostrando quatro fuzileiros urinando em cadáveres ditos de talibãs mortos em combate no Afeganistão! Em março do ano passado, soldados americanos provocaram revolta deixando-se fotografar zombando de civis incocentes mortos por eles.
A reportagem abaixo, do site The Slate de hoje, informa que o Pentágono já teria identificado 2 dos 4 fuzileiros que estão urinando em cadáveres.
O Corpo de Fuzileiros Navais identificou pelo menos dois dos quatro soldados que aparecem num vídeo na internet urinando em cadáveres de afegães que seriam membros do grupo talibã, informa a Associated Press (AP).
Um militar da Marinha, não identificado, disse que os soldados do vídeo eram do 3° Batalhão, do 2° Regimento de Fuzileiros, que retornaram do Afeganistão para sua base nos EUA, na Carolina do Norte, no último outono. O único detalhe adicional que ele forneceu à AP foi que alguns dos quatro soldados não estão mais naquele batalhão.
Na quinta-feira cedo, o Secretário de Defesa Leon Panetta garantiu que os soldados seriam "responsabilizados no mais amplo sentido".
O vídeo mencionado apareceu ontem, quarta-feira, no YouTube e em vários outros websites. A agência noticiosa Reuters mostra e detalha o vídeo: Ele "mostra quatro homens em uniformes de combate camuflados dos Fuzileiros urinando em três cadáveres. Um deles brinca: "Tenha um bom dia, meu chapa'. Um outro faz uma piada obscena".
Autoridades do Pentágono dizem que estão checando a autenticidade da fita, cuja origem é desconhecida, mas até agora não têm motivos para acreditar que seja uma montagem, informa a BBC.
Muitos observadores temem que o vídeo possa ser o golpe mais recente contra a imagem dos militares americanos e, adicionalmente, dificultar os esforços no cenário afegão. Assim como Panetta, o presidente afegão Hamid Karzai condenou o vídeo rapidamente, qualificando de "completamente desumana" a atitude dos homens que nele aparecem.
De sua parte, entretanto, os talibãs aparentemente desdenharam o vídeo possivelmente explosivo, dizendo que ele faria pouco dano à recente rodada de conversações de paz que o grupo e os EUA começaram. "Sabemos que nosso país está ocupado", disse um porta-voz talibã. "Este não é um processo político, por conseguinte o vídeo não prejudicará nossas conversações e a troca de prisioneiros, porque elas estão no estágio preliminar".
O vídeo é tão explicito e descritivo quanto parece, por isso não foi incluído abertamente na reportagem, nem nesta postagem. Mas, quem quiser vê-lo é só clicar no link para a Reuters fornecido mais acima nesta postagem.
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