A Apple anunciou hoje, sexta-feira 13, ter suspendido a venda do iPhone em suas lojas na China, para "assegurar a segurança de [seus] clientes e de [seus] empregados" depois dos tumultos ocorridos quando do lançamento da última versão do celular da marca da maçã. "A demanda pelo iPhone 4S foi incrível, e os estoques de nossas lojas na China se esgotaram", segundo o comunicado [da Apple] publicado hoje, que informa que o iPhone permanece disponível online e nos revendedores autorizados.
"Infelizmente, não pudemos abrir nossa loja de Sanlitun (em Pequim) por causa da multidão", explicou a Apple. Um porta-voz da Apple informou que a venda de todos os modelos de iPhone, e não apenas a do último modelo 4S, nas cinco Apple Stores da China: três em Shanhai e duas em Pedquim.
A paixão pelos celulares da marca americana é tal, que os tumultos explodiram nesta sexta-feira diante da loja do bairro Sanlitun da capital chinesa, onde se aglomeravam cerca de mil pessoas que haviam esperado em vão hoje cedo, no frio, para serem os primeiros a comprar um iPhone 4S. Os clientes jogaram ovos contra a fachada da loja, onde a versão mais moderna do celular da Apple deveria estar à sua disposição a partir das 7 h da manhã.
A polícia teve que intervir para forçar o grupo de insatisfeitos a sair do local, explicando que o iPhone 4S não seria posto à venda imediatamente. Clientes frustrados agrediram então um vigia no lado de fora da loja. Algumas pessoas declararam haver pago 100 yuan (cerca de R$ 28,50) a cambistas para reservar lugar na fila de espera. De acordo com o site Sina.com, as brigas que ocorreram entre os cambistas durante a noite provocaram a decisão de adiar a venda de lançamento do iPhone.
Ainda que seu lançamento oficial na China continental não tenha ocorrido senão hoje, sexta-feira, o iPhone 4S já está à venda no mercado negro desde outubro, com celulares importados ilegalmente de Hong Kong, Japão e EUA, principalmente. A China conta com mais de meio bilhão de internautas, 340 milhões dos quais têm acesso à Web através de seus celulares, informou na quarta-feira Gao Xinmin, da Sociedade de Internet da China.
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