A nave é uma das mais pesadas e mais tóxicas que já caíram na Terra, ainda que a agência espacial russa tenha dito que a maior parte do veículo tenha se incinerado na entrada da atmosfera. De acordo com agências de notícias russas, os destroços caíram a cerca de 1.250 quilômetros da ilha Wellington, na costa sul do Chile. De acordo com o órgão, o que sobraria da espaçonave ficaria dividido em 20 a 30 pedaços, com um peso total não superior a 200 quilos.
Um dos últimos relatórios divulgados pela agência espacial russa antes da queda gerou temores na Argentina, pois dizia que ela poderia cair na cidade de Rosário, a 300 quilômetros da capital Buenos Aires.
A sonda foi lançada em novembro com o ambicioso objetivo de recolher rochas de uma lua de Marte e trazê-las de volta para a Terra. No entanto, a Fobos-Grunt teve problemas logo após seu lançamento, a 345 quilômetros de sua base. Ver também postagem em que autoridade espacial russa insinua que a causa falha da Fobos pode ter sido sabotagem.
Esta é a terceira espaçonave importante a reentrar na atmosfera em quatro meses, após os retornos do satélite americano UARS, em setembro, e do telescópio alemão Rosat em outubro. Ambos caíram no oceano.
A imagem da sonda em queda foi captada pelo radar alemão TIRA (Tracking and Imaging Radar) - (Foto: Fraunhofer FHR).
A sonda Fobos-Grunt foi lançada no ano passado, em direção a Marte, mas a missão fracassou - (Foto: BBC Brasil).
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