A entidade, que decide quem administra os domínios com os sufixos .com, .net e outros que ficam na porção final de um endereço on-line, planeja começar a aceitar na semana que vem inscrições para um número muito maior de opções de domínios on-line. Isso enfureceu e preocupou muitas empresas, que já dedicam esforços a vasculhar a web em busca de violações de marcas e ocasionalmente adquirem endereços que não planejam usar a fim de impedir que caiam sob o controle de aproveitadores.
Em carta divulgada na terça-feira, Lawrence Strickling, diretor da Administração de Telecomunicações e Informações, no Departamento de Comércio norte-americano, instou a ICANN a tomar medidas que minimizem a necessidade desse tipo de registros defensivos por parte das empresas. "Em reuniões que conduzimos com o setor nas últimas semanas, descobrimos que existe forte preocupação quanto aos detalhes específicos de um programa que pode resultar em consequências imprevistas e inesperadas, as quais podem ameaçar seu sucesso", escreveu Strickling em sua carta.
A ICANN informou na quarta-feira que estudaria as recomendações de Strickling. "Apreciamos as recomendações e sugestões do secretário assistente Strickling", disse Steve Crocker, presidente do conselho da ICANN, em comunicado distribuído via e-mail. "É claro que vamos agir devagar", disse uma fonte próxima à ICANN.
Mas, ainda assim, a organização não planeja adiar o lançamento dos novos domínios, cujo objetivo é permitir mais inovações em endereços de site e abrir espaço para os alfabetos não latinos. A organização promete um rápido processo para lidar com violações a marcas registradas sob o novo sistema.
Diretoria da ICANN aplaude, após votação em Cingapura que aprovou a criação de novos domínios na internet - (Foto: Roslan Rahman/France Presse).
Nenhum comentário:
Postar um comentário