Neste ano, a Marinha americana já demitiu uma dúzia de oficiais-comandantes, quase um recorde, a maioria por ofensas relacionadas com sexo, álcool ou outras formas de má conduta. As demissões, que seguiram um surto semelhante no ano passado, abalaram o alto comando da Marinha americana, que há tempo tem atribuído enorme responsabilidade a esses oficiais e se orgulha de uma tradição de preparar cuidadosamente capitães e almirantes.
Nos últimos 18 meses a Marinha americana demitiu 9 oficiais-comandantes por assédio sexual ou relações pessoais inadequadas. Três outros perderam seus postos por ofensas relacionadas com álcool, e dois mais por faltas não especificadas de má conduta pessoal. Juntas, essas demissões respondem por cerca da metade dos 29 oficiais dispensados naquele período.
O Almirante Gary Roughead, chefe das operações navais, qualificou de "incômodo" esse aumento de demissões mas disse que a Marinha é comprometida com seu dever para manter padrões rígidos de comportamento, mesmo quando os comandantes estão fora de serviço. Ele atribuiu esse aumento em parte à revolução em comunicações e tecnologia, o que tornou mais fácil para os marinheiros e suas famílias bisbilhotar entre si e terceiros e, então, espalhar isso instantaneamente -- mesmo a partir de navios isolados no mar. "A divisão entre nossas vidas privadas e profissionais desapareceu, essencialmente", disse Roughead.
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