Pelo visto, o sistema de segurança das plataformas da Sony é um queijo suiço. A vítima agora foi a Sony Pictures, que apresenta trailers de filmes e informações sobre filmes ou de programas de televisão, permitindo aos usuários se cadastrar online para o recebimento de informações. No dia 2 de junho um grupo de hackers que se autodenomina "Lulz Security" informou no Twitter que "recentemente nos infiltramos no site SonyPictures.com e tivemos acesso a mais de um milhão de informações pessoais de usuários, tais como senhas, endereços eletrônicos, e datas de nascimento".
O "Lulz Security" ["lulz" é uma corruptela da expressão "LOL" -- "laughing out loud" -- "gargalhando ou morrendo de rir", e designa uma brincadeira ou gracejo deliberadamente maldoso contra determinada pessoa] publicou na Internet listas de acesso livre com milhares de nomes, endereços postais, números de telefones, endereços eletrônicos com senhas e outros dados. Esses hackers afirmam que isso é uma pequena parte do que acessaram no site da Sony Pictures. Até a noite do dia 2/6 a Sony não havia ainda confirmado a quebra de sua segurança -- "estamos examinando os fatos", disse Jim Kennedy, vice-presidente da Sony Pictures Entertainment. Veja postagem anterior sobre problema idêntico ocorrido com o PlayStation da Sony.
O mesmo grupo "Lulz Security" assumiu a responsabilidade pelo ataque, no domingo passado, à rede de TV pública americana PBS por meio de um "furo de reportagem" surpreendente, dizendo que o cantor de "rap" Tupac Shakur, morto em Las Vegas em 1996, na realidade havia sobrevivido a seus ferimentos e vivia secretamente em um vilarejo da Nova Zelândia -- o objetivo dos hackers era protestar contra a apresentação pela PBS de um documentário sobre o WikiLeaks que os desagradou.
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