"A China precisa, no mínimo, estar no mesmo nível que os demais membros do Conselho de Segurança da ONU que têm porta-aviões", diz o general da reserva Xu Guangyu, "além de ter um poder dissuasório", acrescenta. O general Xu assessora o governo chinês em seu programa de modernização militar. O Exército Popular de Libertação chinês está concentrando na Marinha e na força aérea esse programa, por ter identificado estar deficiente nessas áreas. "Nossos interesses em recursos energéticos e em comércio se estendem a todo o mundo. Há rotas navais fundamentais na Ásia, no Oceano Índico, na África e nos dois lados do Pacífico que precisamos proteger. Nossa força militar deve igualar o alcance de nossa atividade econômica e diplomática", diz ainda o general Xu. Alguns observadores acreditam que a China queira construir até quatro porta-aviões.
Os EUA observam de perto esse desenvolvimento militar chinês. Por mais de meio século, desde o fim da Segunda Guerra Mundial, os americanos operaram sua frota de navios de guerra na Ásia e no Pacífico sem ter competidores e possuem 11 porta-aviões. Os dois países observam com suspeitas recíprocas seus programas militares. Muitos no exército chinês acreditam que os EUA buscam impedir seu crescimento.
O primeiro porta-aviões chinês está prestes a entrar em operação (Foto: BBC Mundo).
O porta-aviões chinês no porto de Dalian (Foto: Google).
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