Segundo um comunicado da Audiência, a Fazenda da França informou à sua contraparte espanhola em maio de 2010 que o banqueiro e seus familiares figuravam na relação de pessoas com dinheiro na Suiça que se tornou conhecida em 2010, e que não haviam declarado esses fundos nos anos de 2005 a 2009. Além disso, os valores fraudados por Botín e seus familiares ultrapassam os 120.000 euros por contribuinte, já que este é o mínimo a partir do qual a evasão pode ser considerada um delito e objeto de ação penal.
Segundo fontes ligadas à família Botín, o presidente do Banco Santander, seu irmão Jaime e seus respectivos filhos teriam regularizado suas situações com o pagamento de 200 milhões de euros. De acordo com um porta-voz da famíla, "a família Botín efetuou uma regularização voluntária e completa, está ciente de todas suas obrigações fiscais, e espera que muito em breve tudo isso se esclareça satisfatoriamente na esfera judicial".
Emilio Botín, presidente mundial do Banco Santander (Foto: O Globo).
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