A postura de Obama "bancando" a legalidade da guerra na Líbia vem causando irritação no Congresso americano. A insatisfação entre os congressistas foi amplificada no sábado, com a divulgação de um relatório afirmando que Obama ignorou a opinião de alguns de seus conselheiros para assuntos legais quando decidiu na semana passada que a campanha na Líbia não deveria ser considerada como "hostilidades".
Essa decisão lhe permitiu baipassar a Resolução de Poderes de Guerra (War Powers Resolution) de 1973, uma lei que exige que o presidente se reporte ao Congresso sobre qualquer conflito militar em andamento dentro de um período de tempo especificado. Após receber o relatório presidencial, o Congresso decide então se autoriza a decisão adotada.
No Capitólio, os congressistas que discordam sobre a decisão de Obama em relação à guerra na Líbia terão duas opções quando reassumirem seus trabalhos na semana que entra: poderão tentar cortar os fundos dessa campanha militar, ou registrar formalmente sua desaprovação por Obama ter agido sem a aprovação do Congresso. -- A primeira tática raramente funcionou na história americana, e a segunda ainda não funcionou com Obama até agora.
Como divulguei em outra postagem, Obama está sendo processado por dez congressistas americanos sob a acusação de ter violado a Resoluçao de 1973 citada acima.
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