Já fiz postagens sobre Renoir, Cézanne & outros, Corot, Manet, e duas sobre Van Gogh -- uma em fevereiro de 2011 e outra em agosto deste ano. Apresento a seguir algumas das obras que estarão expostas no CCBB a partir de amanhã -- clique nas imagens, se quiser ampliá-las.
"Regatas à Argenteuil", de Claude Monet (1840-1926). A pintura, que retrata as margens do rio Sena e foi feita em 1872, dois
anos antes da existência oficial do impressionismo, contém todas as
características desta corrente estética - (Foto: Divulgação).
O óleo sobre tela "O Berço", de Berthe Morisot (1841-1895), foi
produzido em 1872 e representa uma cena da irmã da pintora velando o
sono da filha. O enquadramento audacioso e o equilíbrio artístico fazem
com que este quadro seja uma das obras-primas do impressionismo- (Foto: Divulgação).
Na tela "A Garçonete com Cervejas", de Édouard Manet (1832-1883), o
artista pinta uma cena de um café-concerto tipicamente parisiense, com
pinceladas largas e rápidas. Feita entre 1878/1879, mostra um burguês e
um operário em torno de uma mesa para assistir ao show de uma cantora,
cuja silhueta aparece pela metade, à esquerda do quadro- (Foto: Divulgação).
"O Salão de Dança em Arles", de Vincent van Vogh (1853-1890), retrata o sonho do artista em fundar, com Paul Gauguin, o "Ateliê do Sul", no sul da França. Na tela, feita em 1888, os rostos estão no limite da caricatura- (Foto: Divulgação).
Em "Retrato de Fernand Halphen", de Pierre-Auguste Renoir (1841-1919), o
artista, que sempre fazia retratos por encomenda, demonstra um momento
decisivo em sua evolução, com formas tensas, desenhadas e coloridos
ácidos. A pintura é de 1880. - (Foto: Divulgação).
A pintura é de "O Banho", feita em 1867 por Alfred Stevens (1823-1906). O artista tomou emprestadas de seus amigos Degas e Manet a sutileza nos tons de cinza e a firmeza das pinceladas, mas se distingue pela multiplicação dos detalhes prosaicos e complexidade das relações sentimentais, como pode ser visto no relógio masculino na saboneteira. - (Foto: Divulgação).
Em "Rochedos Perto das Grutas Acima de Château-Noir", produzida por Paul Cézanne (1839-1906) em 1904, pode-se ver o sítio Château-Noir,
retratado em praticamente todas as telas feitas na virada do século.
Nessas paisagens silenciosas, com enquadramento insólito, as formas e
cores se transformam em manchas febris. - (Foto: Divulgação).
Feita em 1895, "A Terceira Galeria no Teatro do Châtelet", de Félix Vallotton (1865-1925), mostra expectadores em um teatro dedicado à
opereta. A apresentação parece não empolgar os burgueses bem-vestidos
--nem o soldado que cochila na última fila. A força das cores e o humor
das fisionomias e dos gestos conferem à cena um aspecto caricatura. - (Foto: Divulgação).
"Dançarinas Subindo uma Escada", de Edgar Degas (1834-1917), foi feita
entre 1886 e 1890. O artista se dedicou ao universo fechado da ópera e
do balé como pretexto para um fino estudo do movimento, com
enquadramentos inéditos e cores, muitas vezes, flamejantes. - (Foto: Divulgação).
Feita em 1888, "Les Alyscamps", de Paul Gauguin (1848-1903), foi,
provavelmente, uma das primeiras telas pintadas pelo artista na cidade
de Arles, para onde foi a convite de Van Gogh, que o chamou para
trabalhar com ele. A pintura, de formas simplificadas e colorido
outonal, representa a necrópole romana de forma atormentada e
melancólica. - (Foto: Divulgação).
"Natureza-morta com Sopeira", de Paul Cézanne (1839-1906), foi produzida
em 1877. Seguindo os pintores das escolas holandesa e espanhola, o
artista se mostrou sensível à poesia dos acessórios da vida cotidiana e
ao estudo da luz sobre os objetos e cores, com a produção de um jogo de
linhas verticais e horizontais. - (Foto: Divulgação).
"A Torre Eiffel", de Louis Welden Hawkins (1849-1910), mostra, em
primeiro plano, a escultura Ásia, de Alexandre Falguière (1831-1900). A
pintura, feita em 1900, retrata a vista tomada do Trocader. - (Foto: Divulgação).
"O Armário de Roupas Brancas", feita em 1893 por Édouard Vuillard
(1868-1940), traz elementos do início da carreira do artista, com falta
de perspectiva ou profundidade. O pintor tinha gosto pelos papéis de
parede, toalhas, vestimentas e pelos motivos decorativos vindos das
estampas japonesas. - (Foto: Divulgação).
Em "Camponesas Bretãs", de Paul Gauguin (1848-1903), o artista reencontra o prazer em temas rurais. Feita em 1894, a pintura retrata a monumentalidade e robustez que evocam e plenitude dos nus da Oceania, com pés e mãos pesados ou rostos de maçãs salientes. A paleta de cores é dominada por amarelos, vermelhos, verdes e azuis. - (Foto: Divulgação).
A tela "Senhora Darras", de Pierre-Auguste Renoir (1841-1919), mostra um detalhe do rosto da senhora Darras, cuja fineza, elegância e charme são enaltecidos pelo pequeno véu, que atenua os traços e confere mistério à personagem. Feito em 1868. - (Foto: Divulgação).
Em "O Tocador de Pífano", feita em 1866 por Édouard Manet (1832-1883), o artista "transforma" um simples e anônimo menino de regimento em grande personagem da Espanha. Utiliza cores chapadas, nítidas nos pretos, com espaço sem profundidade. A obra, rejeitada pelo júri do Salão de 1866, despertou o entusiasmo de Émile Zola pelo pintor. - (Foto: Divulgação).
"Moças ao Piano", feita em 1892 por Pierre-Auguste Renoir (1841-1919), é a primeira tela encomendada ao artista pelo Estado. Ilustra um mundo ideal, povoado de jovens graciosas, com a evocação de um ambiente burguês elegante e discreto. - (Foto: Divulgação).
"O Lago das Ninfas, Harmonia Verde", de Claude Monet (1840-1926), é um óleo sobre tela feito em 1899. Monet desenhou seu jardim, não hesitando em desviar o braço de um riacho para fazer o famoso lago das ninfas. - (Foto: Divulgação).
muito bom sr Vasco! vou tentar ir!!!!
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