segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Os impressionistas no CCBB do Rio

Começa amanhã (23/10) no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) do Rio, e se estende até o dia 13 de janeiro de 2013, a fantástica e imperdível exposição de pintura "Impressionismo: Paris e a Modernidade", com 85 obras-primas do acervo do Museu d'Orsay, de Paris. Os cariocas, assim como já ocorreu com os paulistas, terão uma oportunidade única de ver de perto alguns expoentes do Impressionismo, essa maravilhosa fase da pintura, com obras de Camille Pissaro, Claude Monet, Edgar Degas, Edouard Manet, Gustave Coubert, Carot, Henri Toulosse-Lautrec, Jules Lefebvre, Paul Cézanne, Paul Gauguin, Pierre-Auguste Renoir e Vincent Van Gogh, entre outros mestres.

Já fiz postagens sobre RenoirCézanne & outros, Corot, Manet, e duas sobre Van Gogh -- uma em fevereiro de 2011 e outra em agosto deste ano. Apresento a seguir algumas das obras que estarão expostas no CCBB a partir de amanhã -- clique nas imagens, se quiser ampliá-las.

"Regatas à Argenteuil", de Claude Monet (1840-1926). A pintura, que retrata as margens do rio Sena e foi feita em 1872, dois anos antes da existência oficial do impressionismo, contém todas as características desta corrente estética - (Foto: Divulgação).

O óleo sobre tela "O Berço", de Berthe Morisot (1841-1895), foi produzido em 1872 e representa uma cena da irmã da pintora velando o sono da filha. O enquadramento audacioso e o equilíbrio artístico fazem com que este quadro seja uma das obras-primas do impressionismo- (Foto: Divulgação).

Na tela "A Garçonete com Cervejas", de Édouard Manet (1832-1883), o artista pinta uma cena de um café-concerto tipicamente parisiense, com pinceladas largas e rápidas. Feita entre 1878/1879, mostra um burguês e um operário em torno de uma mesa para assistir ao show de uma cantora, cuja silhueta aparece pela metade, à esquerda do quadro- (Foto: Divulgação).


"O Salão de Dança em Arles", de Vincent van Vogh (1853-1890), retrata o sonho do artista em fundar, com Paul Gauguin, o "Ateliê do Sul", no sul da França. Na tela, feita em 1888, os rostos estão no limite da caricatura- (Foto: Divulgação).

Em "Retrato de Fernand Halphen", de Pierre-Auguste Renoir (1841-1919), o artista, que sempre fazia retratos por encomenda, demonstra um momento decisivo em sua evolução, com formas tensas, desenhadas e coloridos ácidos. A pintura é de 1880. - (Foto: Divulgação).


A pintura é de "O Banho", feita em 1867 por Alfred Stevens (1823-1906). O artista tomou emprestadas de seus amigos Degas e Manet a sutileza nos tons de cinza e a firmeza das pinceladas, mas se distingue pela multiplicação dos detalhes prosaicos e complexidade das relações sentimentais, como pode ser visto no relógio masculino na saboneteira. - (Foto: Divulgação). 

 Em "Rochedos Perto das Grutas Acima de Château-Noir", produzida por Paul Cézanne (1839-1906) em 1904, pode-se ver o sítio Château-Noir, retratado em praticamente todas as telas feitas na virada do século. Nessas paisagens silenciosas, com enquadramento insólito, as formas e cores se transformam em manchas febris. - (Foto: Divulgação).

Feita em 1895, "A Terceira Galeria no Teatro do Châtelet", de Félix Vallotton (1865-1925), mostra expectadores em um teatro dedicado à opereta. A apresentação parece não empolgar os burgueses bem-vestidos --nem o soldado que cochila na última fila. A força das cores e o humor das fisionomias e dos gestos conferem à cena um aspecto caricatura. - (Foto: Divulgação).

 "Dançarinas Subindo uma Escada", de Edgar Degas (1834-1917), foi feita entre 1886 e 1890. O artista se dedicou ao universo fechado da ópera e do balé como pretexto para um fino estudo do movimento, com enquadramentos inéditos e cores, muitas vezes, flamejantes. - (Foto: Divulgação).

 Feita em 1888, "Les Alyscamps", de Paul Gauguin (1848-1903), foi, provavelmente, uma das primeiras telas pintadas pelo artista na cidade de Arles, para onde foi a convite de Van Gogh, que o chamou para trabalhar com ele. A pintura, de formas simplificadas e colorido outonal, representa a necrópole romana de forma atormentada e melancólica. - (Foto: Divulgação).

"Natureza-morta com Sopeira", de Paul Cézanne (1839-1906), foi produzida em 1877. Seguindo os pintores das escolas holandesa e espanhola, o artista se mostrou sensível à poesia dos acessórios da vida cotidiana e ao estudo da luz sobre os objetos e cores, com a produção de um jogo de linhas verticais e horizontais. - (Foto: Divulgação).

"A Torre Eiffel", de Louis Welden Hawkins (1849-1910), mostra, em primeiro plano, a escultura Ásia, de Alexandre Falguière (1831-1900). A pintura, feita em 1900, retrata a vista tomada do Trocader. - (Foto: Divulgação). 

 "O Armário de Roupas Brancas", feita em 1893 por Édouard Vuillard (1868-1940), traz elementos do início da carreira do artista, com falta de perspectiva ou profundidade. O pintor tinha gosto pelos papéis de parede, toalhas, vestimentas e pelos motivos decorativos vindos das estampas japonesas. - (Foto: Divulgação).


Em "Camponesas Bretãs", de Paul Gauguin (1848-1903), o artista reencontra o prazer em temas rurais. Feita em 1894, a pintura retrata a monumentalidade e robustez que evocam e plenitude dos nus da Oceania, com pés e mãos pesados ou rostos de maçãs salientes. A paleta de cores é dominada por amarelos, vermelhos, verdes e azuis. - (Foto: Divulgação).


A tela "Senhora Darras", de Pierre-Auguste Renoir (1841-1919), mostra um detalhe do rosto da senhora Darras, cuja fineza, elegância e charme são enaltecidos pelo pequeno véu, que atenua os traços e confere mistério à personagem. Feito em 1868. - (Foto: Divulgação).

 Em "O Tocador de Pífano", feita em 1866 por Édouard Manet (1832-1883), o artista "transforma" um simples e anônimo menino de regimento em grande personagem da Espanha. Utiliza cores chapadas, nítidas nos pretos, com espaço sem profundidade. A obra, rejeitada pelo júri do Salão de 1866, despertou o entusiasmo de Émile Zola pelo pintor. - (Foto: Divulgação).

 "Moças ao Piano", feita em 1892 por Pierre-Auguste Renoir (1841-1919), é a primeira tela encomendada ao artista pelo Estado. Ilustra um mundo ideal, povoado de jovens graciosas, com a evocação de um ambiente burguês elegante e discreto. - (Foto: Divulgação).

 "O Lago das Ninfas, Harmonia Verde", de Claude Monet (1840-1926), é um óleo sobre tela feito em 1899. Monet desenhou seu jardim, não hesitando em desviar o braço de um riacho para fazer o famoso lago das ninfas. - (Foto: Divulgação).


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