Cheney foi figura-chave no endurecimento da política externa americana e é considerado um dos arquitetos da guerra do Iraque - mais especificamente na elaboração dos argumentos sobre uma conexão entre o regime de Saddam Hussein e a Al-Qaeda, assim como sobre a "existência" de armas de destruição em massa no Iraque. A "Guerra ao Terror" foi ideia dele. Desde 11 de setembro de 2001, tal ideia dominou as relações dos EUA com o resto do mundo e levou às invasões do Afeganistão e do Iraque - bem como à tortura, que Cheney aprovou e defendeu ( Der Spiegel, 13 de setembro de 2009. Oito anos depois do 11 de setembro, o legado sangrento dos erros de Cheney, por Gerhard Spörl). Cheney mentiu para o povo americano, criando a megamentira das armas de destruição em massa do Iraque, um dos megaescândalos da política externa americana.
Depois de ter sido secretário da Defesa, de 1995 a 2000 Cheney tornou-se o CEO da Halliburton, gigantesca empresa da área de petróleo, sintomaticamente com enormes interesses e contratos no Iraque e em outros lugares afetados por conflitos. Halliburton foi uma grande doadora para a campanha Bush-Cheney e ganhou vários contratos lucrativos durante a administração Bush, mesmo depois de se ter descoberto que ela praticou sobrepreço em contratos anteriores com o governo americano. Mesmo quando os EUA impuseram sanções ao Irã, Líbia e Iraque por apoio ao terrorismo, e estendeu essas punições a quem tivesse contratos com esses países, ou neles, a Halliburton fez negócios com todos eles usando subsidiárias suas.
Absoluta arrogância, completa falta de autocrítica e zero compromisso com a verdade sempre foram características marcantes de Dick Cheney. Essas facetas de sua personalidade ressaltaram novamente em seus comentários sobre o debate entre o vice-presidente de Obama, Joe Biden, e o candidato a vice de Mitt Romney, segundo reportagem de 13/10 do site Slate. Cheney disse que achou "muito inquietante" o comportamento de Biden no citado debate, acrescentando que foi "o desempenho em debate emocionalmente mais instável na moderna política americana", segundo o site Mediaite.
Apaixonado por holofotes quando se trata de esculachar alguém ou deitar falação professoral, Dick Cheney ligou para o show de Sean Hannity no canal Fox News (Hannity é um ultradireitista num canal de TV ultradireitista) e foi direto ao ponto, questionando se Biden tem o temperamento adequado para ser presidente e dizendo que Biden "não é o tipo de personalidade que eu gostaria de ver no Salão Oval" [gabinete presidencial na Casa Branca, em Washington]. Cheney disse que quando estava na Casa Branca e se encontrou com legisladores, o então senador Joe Biden "falava mais tempo do que qualquer outro" e "interrompia outras pessoas e fazia exato o tipo de interferência que fez no debate", segundo relato do site The Hill.
A característica mais importante para um vice-presidente é "a capacidade de assumir controle no exato momento em que for necessário", disse Cheney. "E você quer alguém calmo, frio e com autocontrole, que faz perguntas, busca boas informações e toma decisões de vida ou morte pelas quais pagamos um presidente" [além de mentiroso, Cheney é cínico]. Dick repetiu que Biden "não é o tipo de personalidade que gostaria de ver no Salão Oval".
Dick Cheney - (Foto: Getty Images).
Uma das figuras mais putrefatas da política americana, deveria calar a boca como reconhecimento de todos os males causados ao planeta, durante a era do incompetente e indcente Bushinho, o que tnha dois neurônios. Ele foi na verdade o cérebro do Bush, preenchendo o imenso vazio que havia na cabeça desse lastimável presidente americano. Fosse hoje secretário da defesa, o Irâ já estaria sob ataque, capitaneado por Israel do Benjamin Netanehau, e o mundo às portas de uma guerra apocalíptica. Democracia é um objetivo muito difícil de ser alcançado. Em tempo: caso os republicanos vençam as próximas eleições, fiquem de olho no oriente médio, mais do que nunca.
ResponderExcluirPrezados:
ResponderExcluirNuma caçada de patos, ele atingiu um companheiro do "sport"...
Ednardo Melo
O incidente mencionado acima ocorreu em fevereiro de 2006 em uma caçada de codorna no Texas, quando Cheney atingiu com um tiro Harry Wittington, um advogado texano de 78 anos. No dia 14 do mesmo mês, Wittington sofreu um ataque cardíaco não fatal devido a uma bala alojada em seu peito, próxima ao coração.
ResponderExcluirAs primeiras informações disseram que Cheney e Wittington eram amigos e que eram pequenos os efeitos do tiro. Wittington disse ao Washington Post que ele e Cheney não eram amigos, mas apenas conhecidos, e não informou se Cheney havia se desculpado pelo incidente.
Abs,
Vasco